O TALENTOSO E DISCIPLINADO JUCÉLIO



 


LENIVALDO ARAGÃO



 

A foto mostra um momento festivo no antigo Estádio Pedro Victor de Albuquerque, o atual Lacerdão, em Caruaru.  O capitão Jucélio, do Central, recebe um troféu das mãos do desportista Gercino Tabosa, acompanhado pelo presidente Luiz Lacerda, do Alvinegro e outras figuras ligadas ao Alvinegro, inclusive, jogadores.

Quarto-zagueiro clássico, o craque que acaba de nos deixar deixou seu nome escrito com letras maiúsculas no futebol pernambucano. Foi um dos raros jogadores em Pernambuco agraciados com o Prêmio Belfort Duarte. Outros premiados foram Alcidésio (Náutico), Bita (Náutico e Santa Cruz, Hélmiton (Náutico e Sport), Ivanildo Souto (Náutico) e João Carlos Pires (Sport).

Fazia jus à importante premiação, que vigorou entre 1945 e 1981, o jogador que completava dez anos, com um mínimo de 200 jogos, sem ter sido punido com uma expulsão de campo.

E olhem que Jucélio jogava na defesa, setor que leva o jogador, às vezes, a usar de virilidade para desarmar um atacante adversário.  Só que ele não precisava bater, pois dispunha de enorme talento para cumprir a missão.

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