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Sport e Náutico voltam a se encarar (Foto: Reprodução jornal Lance!" |
Lenivaldo Aragão
Apesar das dificuldades que as federações estaduais têm para realizar seus campeonatos, que na concepção do saudoso Carlos Alberto de Oliveira, dada à exiguidade de datas, não passam de meros torneios, chega um momento em que a rivalidade local valoriza cada competição. É o casonde Pernambuco, com os três grandes mostrando seu poder de fogo, e um forasteiro, no bom sentido, metido na briga. Temos na luta pela classificação do momento, às duas vagas diretas das semifinais, pela ordem, Santa Cruz, Maguary, Náutico e Sport. O Retrô bafeja o quarteto.
O importante é que o estadual
está novamente na boca do povo. Este Clássico dos Clássicos envolvendo Sport e
Náutico vem sendo bastante comentado. Na condição de favorito, o Leão recebe o Timbu
na Ilha do Retiro. O dono da casa tem uma série de privilégios, começando pelo
fato de jogar em seus domínios, com a presença apenas de seus torcedores. O
Náutico perdeu a apelação judicial para anular um decreto da governadora Raquel
Lyra, tornando os clássicos espetáculos de torcida única. Outra vantagem do
Sport, que não se pode esconder, é a superioridade de seu time. Os jogadores
alvirrubros sabem disso e prometem redobrar esforços para contrariar a maioria
dos palpites sobre o resultado.
Gosto de dizer que em futebol
não há verdade absoluta, e isso tem sido mostrado, não só aqui, mas no mundo
inteiro. Portanto, em se tratando do tradicional Clássico dos Clássicos, “o
prognóstico só pode ser dado depois”, como dizia o célebre lateral esquerdo Ananias,
do Santa Cruz dos anos 50, concepção o que o tricolor Marco Antônio Maciel
levou para o dia a dia da sua longa e exitosa política.
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