NO PÉ DA CONVERSA-Lenivaldo Aragão

 

Estádio Presidentes Vargas, Fortaleza (Reprodução Globoplay)


Pernambuco x Ceará xxx Plano B cearense xxx Os dezesseis que começam xxx Somatório xxx Como vai ser xxx-Milagre? Nem na feira de Onildo xxx-Celso, pedras e espinhos xxx A sina de Douglas Borges xxx A máquina costura  c3rto xxx O “papel pintado” de Luiz Lacerda


PERNAMBUCO X CEARÁ

Na próxima quarta-feira, 22, os dois representantes de Pernambuco estreiam na Copa do Nordeste. O Sport visitará o Ferroviário-CE, no Estádio Presidente Vargas (foto), e o Náutico receberá o Ceará, nos Aflitos. Ambos os jogos marcados para 21h30.

PLANO B CEARENSE

Na véspera, terça, 21, o Fortaleza recebe o Moto Club, às 20h, também no Presidente Vargas. O velho PV, estádio público, como a Arena Castelão, serve de Plano B para os times alencarinos, principalmente Ceará e Fortaleza, que são usuários permanentes da Arena.

OS DEZESSEIS QUE COMEÇAM

Divididos em dois grupos de oito, são estes os clubes que estão na fase inicial:

GRUPO A- Altos (PI), CRB (AL), Ferroviário (CE), Fortaleza (CE), Moto Club (MA), Souza (PB), Sport (PE) e Vitória (BA).

GRUPO B-América (RN), Bahia (BA), Ceará (CE), Confiança (SE), CSA (AL), Juazeirense (BA), Náutico (PE) e Sampaio Corrêa (MA).

SOMATÓRIO

Bahia-3 clubes no torneio; Ceará-3; Alagoas-2; Maranhão-2; Pernambuco-2; Paraíba-1; Piauí-1; Rio Grande do Norte-1; Sergipe-1.

COMO VAI SER

A primeira fase terá sete rodadas, devendo terminar em março. As quartas de final e semifinais estão previstas para junho. Estima-se que a decisão, única etapa com ida e volta, seja em setembro. Na primeira fase, os times de cada grupo se enfrentam. Os quatro primeiros colocados de cada pelotão avançam para as quartas de final.

 MILAGRE? NEM NA FEIRA DE ONILDO

Antes de ter sido iniciada a terceira rodada do Campeonato Pernambucano, o Retrô e o Central já haviam trocado de técnico. O que esperar dos substitutos, pegando uma batata quente com a competição em andamento? Só se houver um milagre. Já perdi a conta de quantas vezes ouvi a famosa “Feira de Caruaru”, do genial Onildo Almeida. Entre os inúmeros produtos à venda anunciados pelo autor da música, esse tal de milagre é uma mercadoria que não existe.

CELSO, PEDRAS E ESPINHOS

O conhecido Celso Teixeira novo treinador do Central, dirige a equipe da Patativa pela quarta vez em sua carreira. Portanto, conhece o caminho das pedras... e dos espinhos.

A SINA DE DOUGLAS BORGES

Reprodução Gabriel França CNC


Erros fatais, apesar de algumas boas defesas, fizeram o goleiro do Náutico cair em desgraça perante a torcida, mal o campeonato começou. Os alvirrubros da época devem se lembrar do que aconteceu com o recém-falecido Beliato. Não conseguiu agradar logo de saída e andou comendo da banda podre diante da insatisfação da timbuzada. Era considerado um zagueiro perna-de-pau. Porém, com o tempo se tornou uma das maiores figuras da equipe, glorificado durante os quatro anos em que atuou nos Aflitos, a partir de 1974. Na sua primeira temporada no Timbu, fazendo dupla com o clássico Sidcley, ajudou o Náutico a evitar que o pentacampeão Santa Cruz (1969-70-71-72-73) quebrasse a exclusividade do Hexa.

A MÁQUINA COSTURA CERTO

Foto: Divulgação


É o que está acontecendo no Ypiranga de Santa Cruz do Capibaribe. Quinta-feira passada (18), sócios e torcedores do clube ouviram, em pleno Estádio Otávio Limeira Alves, o presidente Caíque Ferreira explicar como tem sido gasto cada real que entra na conta da Máquina de Costura. Sem dúvida, um exemplo a ser seguido.

O “PAPEL PINTADO” DE LUIZ LACERDA

Numa conversa com o amigo Ypiranga Augusto, o antigo companheiro da crônica esportiva caruaruense recordou um fato comum na vida do Central Sport Club. Velhos e bons tempos em que o empresário Luiz Lacerda era o sustentáculo do Central. O explosivo, mas amável Alcides Lima, funcionava como superintendente do futebol alvinegro. Tinha carta branca, dada por Seu Luiz, como a raia miúda respeitosamente o tratava. “Era normal – relembrou Ypiranga – Alcides chegar no armazém de Luiz Lacerda, com a folha de pagamento do time. Ele se levantava de seu birô, abria o cofre e enchia uma maleta de dinheiro e entregava a Alcides”. Convém lembrar que não se tratava de empréstimo, e sim de doação. Aquele “papel pintado”, como gostava de dizer o já falecido radialista Elias Lourenço não tinha mais retorno.



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