CRAQUES DA NOSSA TERRA

 



 

Colônia pernambucana do Palmeiras



 

Houve um tempo em que o Palmeiras foi chamado de Colônia Pernambucana. Sempre contava com jogadores nascidos ou egressos de Pernambuco. Vejamos esta formação do Verdão em 1966, aparecendo os nomes dos pernambucanos em letra maiúscula. Em pé, Djalma Santos, Valdir, MINUCA, Djalma Dias, ZEQUINHA e Ferrari; agachados, Gallardo, Dario, Servílio, Ademir da Guia e RINALDO.

Minuca e Zequinha, cunhados, nasceram no Recife e foram revelados pelo Santa Cruz. Zequinha foi bicampeão do mundo em 1962, no Chile, como reserva de Zito.

Rinaldo, nascido em Jurema, residiu durante quase toda a vida, em Carpina. Surgiu no Campeonato das Usinas, defendendo o Maravilhas, da Usina Nossa Senhora das Maravilhas, de Goiana. Foi descoberto pelo Auto Esporte, de João Pessoa. Defendeu também o Treze, de Campina Grande, de onde se transferiu para o Náutico.  Chegou aos Aflitos como meia armador, tendo sido convencido pelo técnico Alfredo Gonzalez a atuar na ponta esquerda, uma posição, segundo o treinador, carente no Brasil. Estreou no Campeonato Pernambucano em 1962, tendo sido campeão estadual em 1963/64. Transferiu-se para o Palmeiras, estreando imediatamente na Seleção Brasileira fazendo dois gols numa vitória por 5 x 1 sobre a Inglaterra, no Pacaembu, em 1964. No alviverde paulista fez parte da famosa Academia. Jogou ainda pelo Fluminense, Coritiba e União Barbarense (SP).

 

 

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