NO PÉ DA CONVERSA-Lenivaldo Aragão

 

        


        

          O Petrolina ficou uma fera 


          Primeira rodada


Como nos velhos tempos


 Verão de uma só andorinha


 O grande Valdir


A Raposa pagou o pato


SAF timbu vem por aí


  Vira e mexe


Capitão Ricardo Rocha

 

 


O PETROLINA FICOU UMA FERA

As tabelas dos campeonatos são confeccionadas de acordo com dados técnicos, a partir da posição de cada participante em competições anteriores, no ranking estadual ou nacional etc. Antigamente havia como dar alguma mexida, dependendo da boa vontade das federações e dos clubes. Era o famoso jeitinho brasileiro.

Num campeonato em que na fase classificatória só há jogo de ida, como o Pernambucano de 2025, o Petrolina é vítima da frieza do regulamento, pois fará seus dois primeiros jogos, contra Náutico e Santa Cruz, respectivamente, fora de casa. A estreia no Sertão será contra o Maguary, que está longe de causar a motivação que o chamado trio de ferro irradia. A presença dos grandes no Interior é importante para o surgimento de novos adeptos. A direção da Fera Sertaneja tem reclamado mais do que bode embarcado. Todavia, como dizia o irredutível Sherlock, primeiro árbitro pernambucano a fazer parte do quadro da Fifa, “é a lei!”

PRIMEIRA RODADA

11-jan, Sáb: DECISÃO x SANTA CRUZ,

Odilon Ferreira, Sertânia, 16h30

11-jan, Sáb:  AFOGADOS x SPORT,

Vianão, Afogados da Ingazeira, 18h30

11-jan, Sáb:  CENTRAL x JAGUAR, Lacerdão, Caruaru, 20h30

12-jan, Dom, RETRÔ x MAGUARY, Arena de Pernambuco, São Lourenço da Mata,15h

12-jan, Dom: NÁUTICO x PETROLINA, Aflitos, Recife, 17h


COMO NOS VELHOS TEMPOS

Sem um time na Série A, nos últimos anos, o futebol de Pernambuco esteve praticamente fora da mídia nacional. Só agora vai voltando a aparecer, graças ao Sport. O apagão fez com que proliferassem torcedores que, além de um clube local, têm também sua paixão no Rio e São Paulo. Como acontecia nos velhos tempos. Assim, as camisas de equipes sudestinas voltaram a ser vistas com frequência nas ruas do Recife, vestindo, não gente de fora, mas daqui mesmo. Se pender para o Interior, aí é que a coruja pia.

VERÃO DE UMA SÓ ANDORINHA

Rubro-negro desde os tempos em que saiu de nossa Santa Cruz do Capibaribe para cursar medicina, no Recife, Maurício Aragão, há muito tempo vivendo entre São Paulo e Brasília, está na capital pernambucana para festejar, com sua turma, o 48º aniversário de formatura pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). “Parece que aqui só tem um time”, disse-me após dar umas voltas pela cidade. Com a torcida leonina festejando o retorno à elite, sua observação não deixa de ser uma realidade. Porém, é bom que se diga, apesar de estarem em baixa, a gente encontra torcedor coral e timbu, desfilando com seu manto por aí. Ainda bem.

O GRANDE VALDIR



Pelo site do oftalmologista e amigo Roberto Vieira, pesquisador, escritor e blogueiro, tomo conhecimento da presença de Valdir Appel na terrinha.  Goleiro, teve uma curta passagem pelo Sport, em 1969, tendo seu regresso sido requisitado pelo Vasco da Gama. Jogou em vários times Brasil afora. Uma vez por ano dá uma chegada à Terra dos Altos Coqueiros, do Frevo e do Maracatu, para visitar amigos, entre os quais, Adilson, irmão de Almir Pernambuquinho, seu companheiro no Vasco. A Valdir, o meu abraço fraterno. Além de ter seu blogue, Valdir também é escritor, com a publicação de vários livres sobre futebol, com episódios engraçados, mas retratando também a espinhosa missão do cara que fica lá atrás, com a missão de ver a redondinha balançando o barbante.

A RAPOSA PAGOU O PATO

Torcedores do Palmeiras agiram criminosamente, e o Cruzeiro, que nada tinha a ver com o delito, terminou pagando o pato. Ao proibir as duas torcidas no Mineirão, no encontro da Raposa com o Porco, a CBF puniu o pecador e o inocente. Quando deu última forma, a PM mineira já não tinha tempo de organizar o policiamento para o jogo.

SAF TIMBU VEM POR AÍ

A publicação de uma nota oficial pelo Náutico, dando conta dos primeiros passos para o ingresso no mundo das SAFs deixa a torcida alvirrubra animada. Mas, calma, Roma não se fez num dia. Há muita coisa a ser discutida e negociada. Uma negociação como essa leva tempo porque envolve uma instituição de mais de cem anos de atividades e há uma série de detalhes em jogo. Como em qualquer relação comercial, vendedor e comprador devem estar seguros da operação que estão efetuando.

VIRA E MEXE



A música de Luiz Gonzaga, tida como sua primeira gravação, faz-se sentir no futebol pernambucano. Enquanto se viram para acertar o passo no caminho da SAF, os clubes se mexem no sentido de reforçarem seu elenco, menos o Sport, que deve utilizar o time B para representá-lo.

CAPITÃO RICARDO ROCHA

A Festa dos Destaques da Crônica Esportiva, organizada pelo companheiro Washington Ramos, mais uma vez se constituiu num grande sucesso, capitaneada pelo campeão do mundo (1994) Ricardo Rocha.    

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