Rodrigo foi indagado sobre "esse tal de Retrô" (Foto: Mauro Shampoo) |
RETRÔ, CAMPEÃO D, COMEÇA A SER CONHECIDO LÁ FORA
Pernambucano do Recife, mas
morando há 48 anos em São Paulo, Rodrigo João Araújo, foi menino em Boa Viagem,
com o famoso “jogador do Íbis, o pior time do mundo, cabeleireiro, homem e
artista de cinema” Mauro Shampoo. De vez em quando vem à terra natal, onde tem
apartamento, em Setúbal, junto do bairro onde cresceu. Foi no salão de Mauro,
cujo piso tem o formato de um campo de futebol, e as paredes são recheadas de
fotos e paginas de jornais e revistas esportivos, que conheci Rodrigo. Esperava
a vez de cortar o cabelo com o amigo e murmurou alguma coisa sobre o Retrô. Como
repórter que ainda sou, entrei na conversa. E Rodrigo, que é corintiano e não
torce por nenhum time de Pernambuco, me disse que há duas semanas esteve em
Santiago, no Chile, aonde sempre vai, exercendo sua profissão de consultor na
área de química.
Na hora do almoço, um chileno
ao descobrir que se tratava de um brasileiro que gosta de futebol, quis saber “desse
tal de Retrô” que está fazendo sucesso em gramados da terra das palmeiras, onde
canta o sabiá, como poetou o maranhense Gonçalves Dias.
Rodrigo falou ligeiramente
sobre o campeão nacional da Série D. Contou o pouco que sabe sobre a Fênix. Ficou
ao mesmo tempo alegre e surpreso ao sentir que o prestígio do time de Camaragibe, que já ultrapassou os limites de Pernambuco, está
também atravessando as fronteiras nacionais. Sem dúvida, um motivo de
satisfação para o presidente Laércio Guerra e sua turma, uma vez que o Retrô Futebol
Clube Brasil tem apenas oito anos de fundado (2016).
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