Foto: Reprodução |
Aflitos na tarde do Hexa
Botando gente pelo ladrão. Este dito popular define a situação em que se encontrava o Estádio Eládio de Barros Carvalho, o popular Aflitos, na tarde do domingo 21 de julho de 1968. O Náutico derrotou o Sport por 1 x 0, gol de Ramos, na prorrogação, e tornou-se hexacampeão pernambucano. O público oficial foi de 23.320 torcedores, porém muita gente não conseguiu ver a partida e sequer procurou um lugar para se acomodar. Um primo meu, José Edval Moraes, funcionário da Secretaria de Fazenda de Pernambuco, já falecido, embora torcedor do Santa Cruz, estava lá para ver o espetáculo, como amante do futebol. Porém, botou o ingresso no bolso, como lembrança e deu no pé. “Não sou Náutico nem Sport. Assim, não vale a pena ficar me espremendo no meio desse povo”, disse-me o ex-professor do Ginásio de Limoeiro.
Na foto, reproduzida do face
de Fernando Coelho, está uma parte da arquibancada, em cima e em baixo, que
ficava no lado direito das sociais. Do lado esquerdo havia um lance igual. A
geral era na parte frontal, onde existia o Reservado da Imprensa, o popular
Balança Mas Não Cai.
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