Foto: Reprodução da revista 60+ |
O inesperado início do vitorioso Francisco José no jornalismo
“Eu ganhei um concurso
literário no Colégio Americano Batista, e quando o diretor foi me entregar o
prêmio falou que eu tinha muito jeito para ser jornalista. Foi a primeira
pessoa que me despertou o interesse pelo jornalismo, mas a minha paixão era
pelo esporte, principalmente pelo futebol e foi isso que me levou para o
jornalismo. No JORNAL DO COMMERCIO tinha
um vespertino chamado DIÁRIO DA NOITE, que era dedicado aos esportes. Eu corrigi
uma estatística errada do Campeonato Pernambucano de Futebol, que tinha mais de
vinte erros, e mandei uma carta desaforada para o jornal. O editor de esporte,
chamado Aramis Trindade, tinha uma crônica diária na resenha esportiva da RÁDIO
JORNAL DO COMMERCIO e durante o programa ele chamou: “O leitor que corrigiu a
estatística do campeonato, por favor venha à redação”, mas eu não fui. Pensei,
ele deve estar querendo me devolver os desaforos que eu disse (risos), porém,
no dia seguinte, chamou de novo no programa e eu fui. Ele me pediu para ficar
fazendo a estatística do Campeonato Pernambucano, até que um dia o repórter que
cobria o Náutico adoeceu e Aramis me pediu para ficar no lugar dele. Na época
não tinha curso de jornalismo, eu sofri muito para aprender na prática, a
Redação foi minha universidade”
É assim que o consagrado Francisco
José responde à pergunta sobre o início de sua vitoriosa carreira, em
entrevista concedida à revista 60+, produzida pela Engenho de Mídia (Sérgio
Moury Fernandes e Luciano Moura), de distribuição gratuita. A conversa é conduzida,
com muita habilidade, pela editora Carol Bradley.
Muitos feitos extraordinários
do ex-repórter da GLOBO, que acaba de comemorar os 80 anos de vida, mergulhando
mais uma vez no mar de Fernando de Noronha, são revividos na rica entrevista.
Atualmente, Chico José, como é
conhecido na intimidade, anda fazendo palestras aqui e alhures sobre suas
aventuras jornalísticas.
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