O velho trem na estação de Catende, na zona canavieira pernambucana (Foto:Pernambuco Arcaico) |
ÍNDICE: O trem da Arena não é
o de Ascenso / Por falar em trem... / Por que Zerão? / Leão Azul amarelou / O
show delas / Vai na ginga, você também / Sampaio carioca / O retornado Gerúsio
/ Gente boa de ver
O TREM DA ARENA NÃO É O DE ASCENSO
A impossibilidade de a CBTU colocar
trem extra após o jogo Sport x Fortaleza, por volta da meia-noite, mostra como é complicado para qualquer clube do
Recife que tenha torcida atuar na Arena de Pernambuco em partida que comece
mais tarde. A empresa que comanda o metrô tem sua rotina e não pode alterá-la
de um momento para outro. E, mesmo indo sobre os trilhos, o cristão tem que
andar a pé na parte final, lembrando o baião cantado por Luiz Gonzaga Estrada
de Canindé. É pena que um estádio moderno, construído no estilo Fifa, seja inadequado
para o torcedor comum, aquele que depende
de transporte público. Ou seja. a Arena, localizada em São Lourenço da Mata, município vizinho ao Recife, é uma joia, mas não tão preciosa
assim. Acontece que o trem que vai pra lá não é o do poeta Ascenso Ferreira – “vou-me
embora pra Catende / Com vontade de chegar...” O pretenso trem da Arena não chega
na Arena.
POR FALAR EM TREM...
Tem um no caminho do Sport. É
o do Amapá, que o Leão vai procurar descarrilar na próxima quarta-feira, 28, no
Estádio Zerão, em Macapá, pela Copa do Brasil. Jogo programado para 21h30, no
horário de Brasília. O rubro-negro pernambucano só precisa empatar para se
manter na competição.
POR QUE ZERÃO?
O Estádio Milton de Souza Corrêa,
em Macapá, é conhecido por Zerão porque é atravessado pela linha imaginária do
Equador. Quando for jogar lá, o Sport atuará um tempo atacando para o
hemisfério Norte e outro tentando o gol no hemisfério Sul. Na realidade, o
estádio amapaense, pertencente ao governo estadual, inaugurado em 07-10-1990,
com capacidade para dez mil pessoas, tem sua zona central no lado zero de cada
hemisfério.
Foto: Philippe Gomes-Secom/RO |
LEÃO AZUL AMARELOU
Pela mesma Copa do Brasil, o
tradicional Clube do Remo, do Pará, chegou a Rondônia com ares triunfantes. Só precisava
empatar com o Porto Velho. Perdeu por 1 x 0 e foi remar na Baía do Guajará, em
Belém. Adeus Copa do Brasil para o Leão paraense. Aconteceu nessa segunda-feira,
20.
O SHOW DELAS
Na decisão da Supercopa
Feminina deu para ver algumas jogadas com que os brasileiros tanto encantaram o
mundo. Porém, hoje são consideradas desrespeitosas. É verdade que craques como
Neymar, Vinicius Junior e outros ainda conseguem realizar algumas firulas, como
uma lambreta, porém são criticados e admoestados pelos árbitros por falta de
respeito ao adversário.
Foto: Reprodução |
VAI NA GINGA, VOCÊ TAMBÉM
O que os doutos, como dizia o
célebre Gentil Cardoso, deveriam fazer era sugerir que as ‘vítimas’ de tais picardias
dessem o troco, usando a mesma moeda, e nunca
tirando a beleza do jogo bem jogado. Bem, voltando às mulheres do Brasil, elas
começam a mostrar que não aprenderam apenas a correr. São capazes de aplicar chapéu
– o nosso antigo banho de cuia – e fazer outras jogadas fascinante. Se a Fifa
deixar, teremos o futebol espetáculo de volta pelos caminhos femininos.
SAMPAIO CARIOCA
Causa surpresa a presença de
um time chamado Sampaio Corrêa no Campeonato Carioca. Alguma coisa a ver com o veterano
Sampaio Corrêa do Maranhão? Nadinha. O Sampaio Corrêa Futebol e Esporte,
fundado em 20/02/2006, estando, portanto, com 18 anos, é do vilarejo Sampaio
Corrêa, do município fluminense de Saquarema. Classificou-se via Série A 2, num
torneio em que derrubou o tradicional Olaria. Vinha batalhando para chegar lá
há tempo.
O RETORNADO GERÚSIO
O pernambucano Gerúsio é um
dos muitos jogadores do lado de cá do Atlântico que foram ganhar a vida e
mostrar sua habilidade do lado de lá. Depois que descalçou as chuteiras, virou
treinador. Gerúsio da Luz voltou para a Terra dos Altos Coqueiros, esteve ligado
há vários clubes, inclusive o Sport, nas divisões de base, mas vez por outra a
saudade lhe bate à porta e ele volta a Portugal. No momento está lá, zanzando
de um lado para o outro e revendo os amigos que são muitos. Mas, no fim do mês
estará de volta à terrinha. Por enquanto é só diversão.
GENTE BOA DE VER
Satisfação enorme. Em lugares
diferentes reencontrei dois antigos companheiros dos tempos do Jornal do
Commercio. Um foi Ciro Carlos Rocha, ex-editor de Política do JC, hoje atuando
na tevê da Alepe. Batemos um longo papo no Mercado de Boa Viagem entre uma e
outra lourinha suada. O outro foi Márcio Didier, o festejado Sapo, numa entrevista
coletiva dos setores da Prefeitura envolvidos na organização do Carnaval.
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