Recife chora a morte de Jorge
José, um radialista de múltiplas atividades
Uma triste coincidência. A
múltipla Carmen Peixoto, uma celebridade da televisão, do teatro e de outros meios
ligados à comunicação e ao marketing, ocupa três páginas na edição da revista 60+,
publicada pela Engenho de Mídia, de Sergio Moury Fernandes e Luciano Moura, que
saiu há poucos dias.
Entre lances emocionantes de
sua vida profissional e pessoal, contados à editora Carol Bradley, Carmen, como
não poderia deixar de ser, falou de seu casamento, já sexagenário, com o
radialista, jornalista, produtor e ator de rádio, tevê e teatro, escritor etc.,
Jorge José de Santana. Mal sabia ela, que antes mesmo de a 60+ ser degustada por
muitos de seus ávidos leitores, perderia o companheiro de tantas jornadas na
profissão e na vida. Com 87 anos de idade, Jorge José nos deixou nesta
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024. Trata-se de mais uma figura de realce da
arte dramática e da literatura de Pernambuco, que teve encerrada sua missão aqui
na Terra.
Convivi com Jorge José, quando
a televisão ainda estava sendo implantada em nosso Estado. Trabalhávamos na
Rádio Clube de Pernambuco, eu no Departamento Esportivo, ele no Radioteatro,
participando das várias novelas que a PRA 8 apresentava e de vários outros programas.
Com a inauguração da TV Rádio
Clube, poucos dias antes de a TV Jornal do Commercio iniciar suas atividades,
Jorge dedicou-se de corpo e alma ao novo meio de comunicação. Desbravou muitos
caminhos. Além de diretor ocupou outros cargos
e exercitou sua capacidade criativa, tornando-se escritor. Publicou
vários livros, como os que mostram o funcionamento do rádio, da televisão e do
jornalismo de Pernambuco, mostrando quem os movimenta, num dos quais, o dos
jornais, fui por ele focalizado. Inquieto, jamais deixou de trabalhar, quer em
atividades privadas, quer em função pública, sempre deixando sua indelével
marca por onde passou, tanto quanto sua esposa Carmen Peixoto.
Como eu, há uma plêiade de ex-colegas
de trabalho e de amigos de Jorge José, pesarosos por sua partida. Ficam as preces
ao bom Deus para que Jorge José de Santana seja recompensado, diante das
montanhas de bondade dirigidas aos seus semelhantes, enquanto esteve por aqui.
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