Marquinhos e a cabeçada fata (Foto: Vitor Silva-CBF) |
1-Brasil salvo pelo gongo / 2-
Ficou devendo / 3-Quem não se comunica / 4-Maré agitada na Ilha / 5-Na lei ou na marra
BRASIL SALVO PELO GONGO – Cabeçada
fulminante e certeira do zagueiro Marquinhos, numa cobrança de escanteio feita
por Neymar, na medida, aos 44 minutos do segundo tempo. Foi assim que o Brasil saiu
do sufoco e derrotou o Peru por 1 x 0. Isso, depois da frustração causada com a
anulação de dois gols pelo VAR,
assinalados por Raphinha e Richarlison. Para definir se o camisa 9 estava
impedido, a equipe da cabine levou sete minutos. Mas em ambas as situações, a decisão
foi acertada.
FICOU DEVENDO
A equipe brasileira não mostrou o futebol que o
lotado Estádio Nacional, em Lima, esperava. Neymar e turma estiveram abaixo do
seu nível. Erros de passe marcaram de forma negativa a segunda partida da
Canarinha nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. O Peru
bateu muito e vendeu caro a derrota, com um árbitro oscilante. Mais cedo, a
Argentina, sem Messi, venceu a Bolívia (com um homem a menos a partir dos 33 do
primeiro) em La Paz, por 3 x 0, e assumiu a liderança do grupo. Porém, o Brasil
recuperou a ponta. Tem os mesmos seis pontos que os argentinos carregam na tabela,
mas ganha no saldo de gol.
De tanto levar a culpa pela debacle do futebol pernambucano, a Federação Pernambucana de Futebol começa a seguir o chavão do saudoso Chacrinha, pernambucano de Surubim: “Quem não se comunica, se trumbica”. Primeiro foi o vice-presidente, advogado e empresário Pedro Lacerda, ex-presidente do Conselho Deliberativo do Sport, que em artigo publicado pelo DIARIO DE PERNAMBUCO, rebateu a ideia de se atribuir à federação o declínio pelo qual estamos passando. Depois foi o presidente Evandro Carvalho, também advogado e delegado de polícia aposentado. Ambos procuraram mostrar, entre outras coisas, que a FPF não contrata jogadores e não participa de decisões tomadas pelos clubes. Na verdade, a FPF pode ter seus percalços, porém, os clubes é que cuidam de sua atividade, de acordo com as ideias de cada um.
MARÉ AGITADA NA ILHA
É o ambiente que o futebol
pernambucano está vivendo em relação aos seus três clubes principais. O Sport,
o único que ainda está em atividade este ano entrou em zona de turbulência. Já
não há aquele clima harmônico e festivo entre time, incluindo o técnico Enderson
Moreira e torcida. A recomendação feita pelo craque Vagner Love, aconselhando
quem não estiver satisfeito a ficar em casa, como não poderia deixar de ser,
não pegou. Infelizmente, o futebol é carregado de reações intempestivas movidas
pela emoção. Se o Leão conseguir trazer uma vitória de Natal, diante do ABC, a
tendência é o clima se tornar ameno.
NA LEI OU NA MARRA
Náutico e Santa Cruz não estão
mais correndo atrás da bola, a não ser nos campeonatos Sub-15 e Sub-17, e a
agitação nos Aflitos e no Arruda é em torno das eleições. No Timbu, Diógenes Braga
já decidiu não disputar a reeleição. No Arruda, a briga está feia entre a Diretoria
Executiva e o Conselho Deliberativo. O presidente Antônio Luiz Neto luta com
unhas e dentes para se segurar, pelo menos por enquanto, mas a turma do CD quer
afastá-lo na “lei ou na marra”.
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