NO PÉ DA CONVERSA-Lenivaldo Aragão

 (Dose pra Leão-O bom Sebastião-Prefeito pé-quente -As meninas do Sport - \Pau pra toda obra - Olha o mondé de novo

 


DOSE PRA LEÃO

 









O Sport trava uma batalha decisiva em duas frentes, buscando os títulos de campeão do Nordeste e de Pernambuco. No panorama regional, o Leão começa nesta quarta-feira (19), às 21h30, a batalha com o Ceará. O Vovô acaba de perder a disputa doméstica na Terra de Iracema, com o pentacampeão Fortaleza, o Leão do Pici, e está mordido. Mais de 45 mil torcedores devem comparecer à Arena Castelão. E tome barulho para cima da equipe pernambucana. Mas Luciano Juba e sua turma já estão acostumados com toda essa zoada e prometem encarar. O jogo de volta será no Recife, com a Ilha certamente cheia também. Antes disso, sábado (22), o Rubro-Negro estará em campo, no seu reduto, precisando apenas de um empate diante do Retrô para a dar a volta olímpica. No primeiro encontro, como se sabe, em meio a muita polêmica, Retrô 1 x 2 Sport, na Arena de Pernambuco. O jogo desta quarta (19) terá transmissão por tevê aberta, no caso a TV Jornal, canal 2, com Aroldo Costa, o locutor do grito gol quase interminável. 

 

A FESTA DO BOM SEBASTIÃO

 

Não estou falando do homem do frevo, tão enaltecido por Getúlio Cavalcanti, mas do ex-dirigente do Náutico. Quem acompanhou futebol no anos 70/80 certamente já ouviu falar em Sebastião Orlando do Nascimento. A confraternização anual, na véspera do Natal, era sem igual. Programa obrigatório para uma  legião de amigos do inesquecível desportista, que acaba de nos deixar.  Com um vasto sorriso e um abraço fraternal, ele recebia com o mesmo fervor alvirrubros, tricolores e rubro-negros que compareciam ao ser evento. Alguns nem convidados eram, porém isso não se constituía em qualquer empecilho. Nesse dia não havia expediente na Socel, localizada na Av. Cruz Cabugá, no bairro de Santo Amaro. Entre nove e dez horas começava o burburinho. Era gente aglomerando-se pelos corredores e salas, em animados bate-papos, regados ao bom escocês, acompanhado dos mais variados acepipes, como diziam as colunas sociais em tempos que já vão longe. O comunicativo cartola conseguia dar atenção a todos. Também fazia sua farra, na base de sucos de frutas e refrigerantes. A sadia “arruaça” só terminava com o escurecer.      

 

PREFEITO PÉ-QUENTE

 

Quem conhece Yves Ribeiro, atual prefeito de Paulista, sabe de sua paixão pelo futebol. Torcedor do Santa Cruz, mesmo no dia a dia, se não está com uma camisa da Cobrinha, veste uma na qual as três cores aparecem, nem que seja em leves tracinhos. Yves desempenhava sua segunda gestão na prefeitura da importante cidade da Região Metropolitana do Recife, quando, em 2009, a seleção da cidade sagrou-se campeã da Copa do Interior. Atual bicampeã (2017/18), a equipe paulistense só precisa empatar com Sanharó, dia 30 deste mês, no Ademir Cunha, para se tornar tricampeã, novamente com Yves na torcida e comandando o município.

 

AS MENINAS DO SPORT

 

Depois do susto na estreia – estava perdendo por 2 a 0 para o Vila Nova-GO, na Ilha, mas conseguiu se safar, empatando por 2 x 2 –, a equipe feminina do Sport arruma as malas visando seu primeiro jogo fora de casa pelo Brasileiro A 2. Será segunda-feira, 24, em Manaus, contra o 3BS. Ambos os times estão na Série B.  

 

PAU PRA TODA OBRA

 

Carlinhos da Vaca. Este é o nome de guerra de Carlos Semeão, o novo comandante do futebol do Santa Cruz. Já o conhecia, mas passei a ter uma convivência mais intensa com ele, anos atrás, quando eu e os companheiros Claudemir Gomes e José Neves Cabral passamos a elaborar a parte final do livro “Santa Cruz de Corpo e Alma”, sob a coordenação do saudoso José Caixero. Há muito Carlinhos está 24 horas do dia à disposição do Tricolor. Já trabalhou na base e é bastante entrosado com a divisão profissional. Conhece o terreno onde pisa. Será assessorado, em nível  profissional por Zé Teodoro, Sandro e Ataíde.

 

OLHA O MONDÉ DE NOVO

 

Quando um jogador falhava radicalmente em lances capitais, principalmente de gol, contra ou a favor, não faltava na arquibancada quem acusasse tal atleta de estar no mondé, ou seja, tinha sido comprado. As desconfianças existiam em todo o Brasil. Na maioria das vezes, fruto da imaginação de torcedores frustrados com o resultado da partida. Havia ocasiões em que a safadeza existia mesmo, o que não era fácil provar. Agora, com as apostas correndo soltas e legalizadas – antes existiam apenas empiricamente – parece que gangues do futebol estão se formando e procurando influir em alguns resultados. O perigo é gente ser maculada sem culpa no cartório. Isso é muito ruim para o futebol.

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