O ano em que o time do Bahia falava o "pernambuquês"

 


A foto é de uma formação do Bahia no Campeonato Baiano de 1967, quando o Esquadrão se sagrou tricampeão. Em pé,  Paulo Amaral (técnico),  Jurandir, Nildon, Aureliano, Souza, Ailton, Toinho, Dario e João Adolfo;  agachados, Biriba, Manezinho, Zé Eduardo, Adauri, Canhoteiro e Alemão (massagista).

Ao lado do goleiro Jurandir, que antes de se projetar profissionalmente defendeu o Central, está Nildon, o zagueiro que em 1967 evitou que o companheiro levasse o milésimo gol de Pelé, o que lhe custou uma estrepitosa vaia da torcida do próprio Bahia. A massa queria que seu clube entrasse para a história. O volante sergipano Ailton, apresentado na foto erradamente como Hilton, defendeu o América do Recife antes de ir jogar na Boa Terra. Toinho, lateral esquerdo,  e João Adolfo, o goleiro titular no Tri, fizeram parte de um quinteto emprestado pelo Náutico, que tinha ainda Breno (lateral), Gilson Costa (volante e quarto zagueiro) e China (centroavante). O ponta-esquerda Canhoteiro também era pernambucano, tendo sido revelado pelo Santa Cruz. Vale lembrar que João Adolfo era irmão de Clóvis, defensor que jogou pelo Santa Cruz, Palmeiras e Náutico.

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