Richard Franco: espírito de luta e objetividade (Foto: reprodução DP)
Começo de
jogo vertiginoso. No chuvoso início de noite, um tufão parecia estar varrendo o
encharcado gramado dos Aflitos. Com seis minutos, o Náutico já estava
derrotando o Novorizontino por 2 x 0. E olhe que o time paulista vinha de uma
vitória sobre o vice-líder da Série B, o Vasco da Gama. Apesar do mau tempo,
4.671 apaixonados alvirrubros ainda compareceram aos Aflitos. O tufão deixou vários
significados. O Timbu voltou a vencer em sua casa, o que não acontecia havia
dois meses. O último triunfo acontecera um mês atrás, em 4 de junho, 2 x 1 de
virada sobre o Brusque, no campo do adversário. Depois disso só empates –
Sport, Tombense e Criciúma – e derrotas, para o Sampaio Corrêa e o Vasco.
O
resultado final foi um merecido 3 x 1, que certamente fará os comandados de
Roberto Fernandes acreditarem no seu potencial de reação.
O
paraguaio Richard Franco (foto), que se destaca pela garra, mostrou mais uma
vez sua qualidade como finalizador, marcando dois gols. O outro foi de Pedro Vítor
– Cleo Silva fez o dos paulistas, que cresceram no segundo tempo, todavia,
foram contidos por Jean Carlos e seus companheiros.
Como não
há moleza na Série B, o Timbu já se prepara para encarar o Grêmio, em Porto
Alegre. Novamente virá à tona, certamente, a badalada Batalha dos Aflitos, que tanto
chateia a timbuzada e alegra a gauchada. É como o tal “maracanaço”. De lá (1950),
para cá, Brasil e Uruguai já se enfrentaram inúmeras vezes, mas só se fala
naquilo.
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