Clássico aguerrido, mas de público diminuto (Foto: Rafael Vieira-AGIF) |
Contrariando a velha música de Jackson do Pandeiro – “esse jogo não é um a um” – deu este resultado no Clássico dos Clássicos. Resultado à parte, a quem conheceu o apogeu do futebol pernambucano causa estranheza ver um Clássico dos Clássicos com tantos claros nas arquibancadas, como o desse sábado (18). Apenas seis mil pessoas, eu hein? Os motivos são os mais variados, a começar pela época chuvosa e com muita gente voltada para os festejos juninos. E vem o medo da violência, principalmente nas cercanias do estádio. É bom lembrar que o dos Aflitos, cuja lotação oficial não passa dos 20 mil espectadores, tem atualmente seu público ainda mais reduzido pelos bombeiros.
ARRUACEIROS SEM VEZ
Por falar em violência, o
policiamento ostensivo anunciado e posto em prática pela Polícia Militar de
Pernambuco parece ter inibido os malfeitores que rondam o futebol. Pelo menos
não tomei conhecimento de alguma baderna encetada pelos espíritos de porco. O
jogo foi presenciado por torcedores dos dois clubes, não apenas pelos
aficionados do mandante, no caso o Náutico.
UMA TRÉGUA PARA ELES
Pode-se falar em equilíbrio dentro
de campo, com cada time tendo seu momento. O Sport pareceu mais incisivo nas
suas investidas, até mesmo depois que sofreu o gol de empate (1 x 1) aos 30
minutos do segundo tempo. O Náutico chegou maior número de vezes, porém, com
poder de finalização. Kaíke (Sport) e Richard Franco (Náutico) são os homens que
balançaram as redes. O gol do Sport nasceu de um lançamento de bola parada de
Luciano Juba. Na saída de campo, o goleiro Maílson balançava a cabeça em sinal
de decepção, talvez pela forma como a bola entrou na sua barra, rasteira e
mensamente, triscando na trave. No outro lado, o destaque foi Jean Carlos, pela
voluntariedade e pelo futebol. Não esquecer os dois goleiros, Lucas Perri e
Maílson. Apesar de gol que cada um levou, fizeram boas defesas. O empate deve
parar, por enquanto, o falatório sobre a demissão dos técnicos Roberto
Fernandes e Gilmar Dal Pozzo. É bom lembrar que os dois times precisam de
jogadores de nível, porém, não têm dinheiro para adquiri-los.
(Foto: reprodução Esportes DP) |
SAIU, MAS VOLTA
Com o empate, o Náutico saiu
da 17ª posição, tendo deixado o grupo de rebaixamento para ocupar o 16º lugar. Só
que seu retorno ao Z 4 é inexorável. Está com 13 pontos, porém, CSA (17º / 13) e
Guarani (19º / 12) se enfrentam na manhã deste domingo (19). O time alagoano só
precisa empatar para deixar a zona perigosa, empurrando o Timbu para baixo. E o
Bugre chega lá se vencer. Ou seja, qualquer resultado leva o Náutico novamente
à Z 4. Já o Sport foi botado pelo Grêmio para fora do G 4. Agora está na quinta
posição.
Na próxima rodada, a de número
14, o Leão recebe o Brusque (7º /16), sábado (25), às 19h, e o Náutico visita a
Tombense (6º / 16), em Muriaé-MG, domingo (26), às 11h.
AGRA E GIUSEPPE
O desporto pernambucano acaba
de perder dois ícones do antigo desporto amador. Dentro de uma semana deixaram o nosso mundo os
renomados Nilton Agra e Giuseppe Regina, antigos árbitros internacionais de
basquetebol e voleibol, respectivamente. Ambos atuaram tanto em campeonatos
nacionais, como internacionais. Giuseppe foi o juiz da final do vôlei feminino
da Olimpíada de Los Angeles, entre a China e os Estados Unidos.
DEBORAH NO CHILE
O pessoal da Ceaf-PE está
radiante com a indicação de Deborah Cecília Cruz Correia para atuar em dois amistosos
em que a seleção feminina do Chile receberá a da Venezuela. No primeiro encontro
nossa juíza da Fifa vai empunhar o apito; no segundo será a quarta árbitra.
O JOGO DAS MENINAS
O
triplo Clássico dos Clássicos deste fim de semana, que já teve Sport 2 x 0
Náutico (sub-13), Náutico 1 x 1 Sport (profissionais), prossegue neste domingo
(19), às 15h, nos Aflitos. As equipes femininas dos dois clubes se enfrentam,
pela primeira fase da Série A 3 do Campeonato Brasileiro. Trata-se de um mata-mata.
A partida de volta será na Ilha, domingo (26). A arbitragem é de Deborah.
A VEZ
DO SANTINHA
Tá todo
o mundo de atenção voltada, até mesmo os adversários, para o jogo do Santa Cruz
contra o Jacuípense, às 16h deste domingo (19) no Arruda, pela primeira fase da
Série D, Grupo 3. O Santinha procura se manter no G 4, como quarto colocado,
com 12 pontos, e procura ir em frente. O povão está animado com a reação da equipe.
DUELO
CASEIRO
Em
Afogados da Ingazeira, Afogados e Retrô, integrantes do Grupo 3 vão se encarar,
também às 16h. O Retrô lidera o pelotão e o Afogados está em terceiro lugar.
Ambos perderam na rodada anterior e buscam a reabilitação.
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