Mas,
dando prosseguimento a um jogo de empurra, o primeiro-ministro britânico, Boris
Johnson, descreveu as cenas do lado de fora do estádio, com alguns torcedores,
incluindo crianças, atacados com gás lacrimogêneo pela polícia francesa, como
profundamente perturbadoras.
O
ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, disse que o Liverpool forneceu a
seus torcedores ingressos em papel, e não eletrônicos, o que permitiu a
possibilidade do que ele descreveu como uma "fraude maciça em escala
industrial".
Mais
de dois terços dos ingressos apresentados por cerca de 62.000 torcedores do
Liverpool eram falsos, acrescentou o ministro.
"Quero
dizer mais uma vez que as decisões tomadas evitaram mortes ou ferimentos
graves", disse Darmanin a repórteres após realizar uma reunião de
emergência nesta segunda.
A
partida foi adiada em mais de 35 minutos depois que a polícia tentou conter as
pessoas que buscavam forçar a entrada no estádio sem ingressos. Alguns
portadores de ingressos reclamaram que não conseguiram entrar.
Imagens
de televisão mostraram jovens que não pareciam estar vestindo camisas vermelhas
do Liverpool pulando os portões do estádio e fugindo da segurança para assistir
à partida. Outros do lado de fora, incluindo mulheres e jovens, foram atacados
com gás lacrimogêneo pela tropa de choque, disse uma testemunha da Reuters.
O
presidente-executivo do Liverpool, Billy Hogan, afirmou que o clube quer uma
"investigação transparente" da Uefa.
O
problema com a torcida se tornou uma questão política antes das eleições
parlamentares do próximo mês e arranha a imagem da França, que sediará a Copa
do Mundo de Rugby em 2023 e os Jogos Olímpicos em 2024.
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