Chegou a hora da secada leonina
Búfalo perseguido por um defensor da Chapecoense (Liamara Polli / Sport-reprodução)
Há uma teoria entre os
técnicos e jogadores, segundo a qual, na Série B do Campeonato Brasileiro, na
maioria das vezes a raça vale mais do que a técnica. Certamente, foi imbuído desse
espírito, que o Sport adentrou a Arena Condá, em Chapecó-SC, nesta sexta-feira
13 de maio de 2022. Uma data significativa, pois o Rubro-Negro comemorava 117
anos de sua fundação.
Se alguém quis ver um futebol enfeitado
por parte do Leão, quebrou a cara. Porém, quem se contentaria com a exibição de
uma equipe lutadora, ocupando todos os espaços de sua área e não dando brecha
ao adversário, salvo numa ou noutra oportunidade, como numa finalização em que
a bola carimbou a trave de Mailson, deu-se por satisfeito. Que o digam aqueles poucos
leoninos que compareceram ao estádio. Eles vibraram intensamente com o triunfo
do time de Gilmar Dal Pozzo por 1 x 0 e mais um golaço de Luciano Juba. É verdade
que houve a colaboração da barreira em cobrança de falta. Isso, todavia, faz
parte do jogo. Novo chute exitoso de Juba, compensando a incapacidade
demonstrada pelo ataque, também enfrentando uma forte marcação. Mesmo assim, uma
das traves catarinenses também foi carimbada.
Ascender à liderança da Série
B 2022 pela primeira vez, foi o presente recebido pela galera rubro-negra. Com
14 pontos – 4 vitórias, 2 empates, 1 derrota – o Sport assumiu o comando do G 4,
mas tem a ameaçá-lo o Bahia (2º / 13) e o Cruzeiro (3º / 13). É chegado o
momento de fazer figa ou algo parecido para segurar baianos e mineiros, que pegam
neste domingo (15), às 16h, Vasco da Gama e Náutico, respectivamente. Um ponto
que pode ajudar. Os dois concorrentes do Sport estarão em terreno “inimigo”,
São Januário e Aflitos.
Ambos estão com quatro
vitórias, como o Sport, mas no saldo de gol, segundo item de desempate, em caso
de igualdade de pontos, o Bahia tem sete, o Sport, quatro, e o Cruzeiro, três.
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