Parece que religaram o foguete dos Aflitos

 

 

Caio Dantas vibra com o gol (Foto: Rafael Vieira/AGIF)

O Náutico teve uma fase esplendorosa em quase metade da Série B 2021, depois transfigurou-se radicalmente para baixo, de modo a levar a torcida a temer por um novo rebaixamento. Mas parece que está voltando a se impor, como o furacão do início do certame. Foi o que o demonstrou nos dois últimos jogos, contra o Operário Ferroviário, fora de casa, e diante do Goiás, no seu reduto, o famoso Aflitos. Duas vitórias, de virada, para encher o peito da timbuzada de orgulho. Aliás, o novo estado de espírito da equipe alvirrubra já havia aparecido na derrota imerecida em Belém, contra o Remo, não obstante a queda no jogo seguinte, em plena Arena de Pernambuco, para o CRB.

Ao derrotar o Goiás (4º/48) por 3 x 2, nesta terça (5), depois de estar perdendo por 1 x 0, o campeão pernambucano voltou a animar o seu povo. Permanece na nona posição, mas agora com 41 pontos. Dá uma descansada e volta a campo sexta-feira da próxima semana (15), pela 30ª das 38 rodadas. Como visitante enfrenta a Ponte Preta, que empatou por 1 x 1 com o Avaí (2º/50), em Santa Catarina, e ocupa o 15º lugar. Nesta 29ª rodada só um time pode se igualar ao Timbu na pontuação. É o Remo (10º/38), que sexta (8) encara o Vila Nova, em Goiânia-GO. Se vencer, passa a ter também 41 pontos e o mesmo número de vitórias (11) do Náutico. Só que existe um porém. No critério seguinte, o saldo de gol, o Náutico está com zero, e o Remo, menos quatro. Só botará o Náutico para trás com uma goleada.

O jogo Náutico 3 x 2 Goiás foi muito bom e a disposição das equipes terminou causando lances de violência, dando muito trabalho ao árbitro Ricardo Nunes Ribeiro (MG). Depois da partida, correria por causa de um princípio de tumulto entre jogadores das duas equipes.

Na bola, o dono da casa começou assustando, com Vinicius acertando o travessão. Depois, Jailson cabeceou, levando o goleiro Tadeu a fazer uma boa defesa. Todavia, o Goiás reagiu e num descuido da defesa alvirrubra, Alef Manga balançou a rede de Anderson.

Animado por 2.500 torcedores que puderam comparecer ao estádio, de acordo com as regras criadas por causa da Ciovid-19, o Náutico empatou aos 23, com Caio Dantas, de cabeça, em cruzamento de Júnior Tavares.

O Náutico passou a mandar em campo, embora o Goiás não estivesse morto e virou aos 28. Matheus Jesus chutou e Tadeu defendeu parcialmente. No rebote, o volante marcou.

O Goiás passou a apertar. Aos 31, o goleiro Andersoj brilhou em chute cruzado de Alef Manga. Depois, foi Elvis quem chutou para Anderson espalmar. E aos 43, nova intervenção do goleiro alvirrubro em tentativa de Alef Manga.

No segundo tempo, o Náutico sentiu a sensação do empate, em jogada aos 16 na qual o atacante Welliton driblou o goleiro, chutou e o zagueiro Camutanga evitou o gol. Para completar, o zagueiro fez o terceiro gol alvirrubro, aos 28, num lançamento rasteiro de Vinícius. Aos 41, o ex-alvirrubro Dadá Belmonte minutos, marcou o segundo do Goiás, mas ficou nisso.

NÁUTICO: Anderson; Hereda (Jeferson), Rafael Ribeiro (Yago Silva), Camutanga e Júnior Tavares; Rhaldney (Djavan), Matheus Jesus (Trindade) e Jean Carlos; Jailson, Vinícius e Caio Dantas (Álvaro). Técnico: Hélio dos Anjos

GOIÁS: Tadeu; Ivan (Caio Vinicius), David Duarte, Reynaldo e Artur; Fellipe Bastos, Diego e Elvis (Albano); Luan Dias (Dadá Belmonte), Nicolas (Wellinton) e Alef Manga. Técnico: Marcelo Cabo

 

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