História contada no facebook por Detto Costa, da produção do programa Sílvio Santos, pernambucano, irmão de Irandir Costa, o secretário Otrope, do célebre Capitão Ludugero, ambos mortos num desastre aéreo em Belém do Pará:
(Foto: Wikipedia) |
Essa passagem, Mário Américo, que era massagista da Seleção Brasileira, me contou em 1977, quando foi convidado do programa Silvio Santos.
O ano era 1958 e o Brasil jogava a Copa do Mundo e
Garrincha se destacava como o maior ponteiro do futebol brasileiro de todos os
tempos. Garrincha, um gênio do gramado, era de uma ingenuidade
tão grande quanto seu futebol. Mário Américo me contou que um dia, massageando
Garrincha, ouviu
dele: "Mário, ganhei um presente de uma garota que gosta do Brasil e
virou minha fã, mas não vou contar pra ninguém. Olha só que radio
sensacional!"
E mostrou um rádio portátil, super novidade, na época, que usava pilhas e que
não existia ainda no Brasil.
Aí o Mário teve a ideia e disse, de olho no rádio: "Mané, eu vou livrar
você de virar gozação do time todo. Eu compro esse rádio e você nunca diga que
era seu."
Garrincha aí respondeu:
"Não quero vender não. O rádio é pra eu mostrar pra todo mundo no Brasil e
matar a turma de inveja."
Mário Américo falou rápido:
"Mané, preste atenção: esse rádio é estrangeiro e só fala e toca música em
língua que a gente não entende! Você deu sorte em me contar!"
"É mesmo, Mário! Não tinha pensado nisso!" disse Garrincha, que
agradeceu, e deu o rádio de graça.
Garrincha também era driblado.
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