O conciliador Tancredo Neves (Foto: osguedes.com.br) |
Em 1981, a revista Placar movimentou suas sucursais e correspondentes para saber por quais times torciam os candidatos a governador estadual espalhados pelo Brasil. A mim coube ouvir Marcos Freire, in memorian, e Roberto Magalhães, que disputavam o ‘trono’ do Palácio do Campo das Princesas. Marcos Freire desconversou ao dizer que não tinha time, pois gostava mesmo era de voleibol. Porém, quem o conhecia afirmava gostar do Santa Cruz. Roberto, sem lenga lenga, foi direto ao assunto. Afirmou torcer pelo Flamengo desde o tempo em que morou no Rio e pelo Sport. Deu o duplamente rubro-negro nas urnas pernambucanas.
Engraçado foi o mineiro Tancredo
Neves, que seria eleito governador de Minas Gerai e mais tarde presidente do
Brasil. Veja o que a Placar trouxe
sobre ele:
Mineiramente
pessedista, o presidente do PP assim define sua preferência clubística: “Sou
torcedor do América, embora tenha admiração pelo Atlético e pelo Cruzeiro,
assim como por todos os clubes da capital e do interior do meu Estado”.
Mas engana-se quem desconfia que o senador nunca teve
ligação com o futebol. “Em minha mocidade fui meia-direita do Minas Futebol
Clube de São João del Rey, minha cidade natal”, orgulha-se. “E cheguei ao
primeiro time”.
Em razão dos inúmeros afazeres, como ele diz, só acompanha
de perto as finais dos campeonatos mineiro e brasileiro. “Mas nunca falto com
minha torcida à Seleção Brasileira.”
Tancredo garante que sempre apoiou o futebol,
principalmente o amador das pequenas cidades mineiras, “e isso eu continuarei a
fazer.” Quanto ao profissional, ele dita: “Sou contrário às fórmulas que
disciplinam os atuais campeonatos. Elas são por demais sofisticadas e
exaustivas.”
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