Dario e Mourão enfrentaram a Canarinha, defendendo o Estado (Foto: Arquivo do Blog) |
Seis vezes campeão estadual, a última em 1944, o América já fez parte do seleto grupo dos grandes de Pernambuco. Basta lembrar sua presença na seleção do Estado, que em abril de 1956 enfrentou a Seleção Brasileira, numa escala da Canarinha no Recife, em passagem para uma excursão à Europa. É verdade que o Sport não participou, pois se encontrava realizando nova temporada no Centro-Sul. O técnico Palmeira (José Mariano Carneiro Pessoa), do Santa Cruz, botou este time em campo, no Domingo de Páscoa (18/4/1956), na Ilha do Retiro: Barbosa (Santa Cruz, goleiro vice-campeão da Copa de 1950, no Brasil) depois Leça (América); Caiçara (Náutico) e Lula (Náu); Zequinha (Santa) depois Claudionor (Amé), Aldemar (Santa) e Mourão (Amé); Jorge de Castro (Santa) depois Zezinho (Amé), Wassil (Santa) depois Dimas (Amé), Otávio (Santa), Amaury (Santa) depois Rubinho (Santa) e Dario (Amé) depois Zeca (Santa). Vitória da Canarinha por 2 x 0, gols de Didi e Escurinho.
O técnico da Seleção Brasileira era Flávio Costa, o da
Copa de 1950, que contou com: Gilmar (Corinthians); Djalma Santos (Portuguesa
de Desportos) depois Paulinho (Vasco da Gama) e De Sordi (São Paulo); Zózimo
(Bangu), Roberto (Corinthians) depois Formiga (Santos) e Nilton Santos
(Botafogo); Sabará (Vasco), Valter (Vasco) depois Álvaro (Santos), Didi (Botafogo)
e Canhoteiro (São Paulo) depois Escurinho (Fluminense). Entre os reservas
estavam o volante Dequinha, ex-América do Recife, o zagueiro Pavão e os
atacantes Paulinho e Evaristo, todos do Flamengo. Os dois goleiros, Gilmar e
Cabeção, eram do Corinthians.
Voltando ao nosso América, tido como o segundo time do
torcedor pernambucano – “É por isso que não vai pra frente “, dizia o
irreverente rubro-negro Morvan Dantas – atualmente moureja na Série A 2, a
Segunda Divisão do Campeonato Pernambucano, procurando voltar ao convívio dos
grandes, que já não são tão grandes assim, pelo menos dentro de campo.
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