UMA CHANCE PARA O NÁUTICO COMEÇAR A REAGIR

 

Gilson Kleina tenta, mas o time não acerta (gazeta esportiva)

Tem Náutico em campo nesta terça-feira (17). Às 18h, o Timbu encara o perigoso Sampaio Corrêa, no Castelão, em São Luís. O jogo é atrasado, equivalendo à 11ª rodada. Diferentemente de seu adversário, o tricolor maranhense realiza uma campanha admirável na Série B. Esteve em baixo na tabela de classificação, porém teve fôlego e futebol para chegar à parte de cima, tanto que espera a equipe alvirrubra na condição de quarto colocado. Ou seja, a Bolívia Querida está no G 4, cuja constituição é esta:

1º) Chapecoense, 44 pontos

2º) América-MG, 37

3º) Cuiabá, 37

4º) Sampaio Corrêa, 34.

Contrastando com o anfitrião, o visitante Náutico encontra-se no bloco que ocupa a outra extremidade da tabela, ou seja, o chamado Z 4 ou zona de rebaixamento:

17º) Náutico, 20

18º) Figueirense, 19

19º) Botafogo/SP, 18

20º) Oeste, 8

O primeiro fora do grupo de risco é o Vitória, 16º colocado, com 24 pontos, quatro a mais que a equipe pernambucana. Assim, mesmo conseguindo a proeza de derrotar o Sampaio, o Náutico não sai do Z 4, posto que permanecerá com um ponto a menos, em relação ao Leão da Barra.

Comparemos os números dos dois adversários desta noite no campeonato:

Sampaio Corrêa – em 20 jogos, 34 pontos, 10 vitórias, 4 empates, 6 derrotas, 30 gols pró, 18 gols contra, saldo de 12, aproveitamento de 58 por cento.

Náutico – em 20 jogos, 20 pontos, 4 vitórias, 8 empates e 8 derrotas, 19 gols pró, 27 gols contra, saldo negativo de 8, aproveitamento de 33 por cento.

O Náutico tem sido um desalento para sua torcida. Com a derrota para o Operário Ferroviário (1 x 3), em Ponta Grossa-PR, fez a desilusão da timbuzada aumentar. O tão sonhado acesso à Série A passou a ser apenas um sonho. Pelo mesmo por enquanto. A insatisfação cai em cima de Gilson Kleina. Ele pode ter cometido seus enganos, tentando tirar leite de pedra. Mas não é mágico. 

O problema é que o material humano é fraco, salvo esta ou aquela exceção. E o que o técnico tem feito é trocar seis por meia dúzia. Há de se reconhecer também as dificuldades financeiras que a diretoria enfrenta. Todavia, como Kieza voltou a fazer gol ainda resta uma esperança, embora uma andorinha só não faça verão. Mas, se os outros pegarem seu ritmo ascendente por ‘osmose’, surgirá um clarão no fim do túnel,

A verdade é que o Náutico, festejado e comentado nacionalmente, com a conquista da Série C do ano passado, aliada ao retorno à Série B, parecia ter finalmente ressurgido das cinzas, como a lendária Fênix. Só parecia!

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