BEIJOCA QUASE IA EM CANA E LEVAVA O FLAMENGO JUNTO
Numa entrevista
a um jornal da Bahia, onde nasceu e onde vive, hoje como um plácido evangélico,
cumpridor dos seus deveres religiosos, Beijoca, que já defendeu o Sport (1977),
contou um dos muitos conturbados momentos que viveu:
– Quando fui
vendido para o Flamengo (em 1979), eu estava em Salvador e ia viajar para o Rio
de Janeiro já para encontrar o time do Flamengo e viajar para a Espanha.
Disputaríamos o Torneio Ramón de Carranza. E uma semana antes eu me envolvi em
um episódio aqui em Salvador e fui preso aqui na área da Montanha. É uma área de
prostituição – contou. E prosseguiu:
– Aí pegamos um
voo Rio-Madri, direto. Eu nem conhecia direito os jogadores, a comissão
técnica, e comecei a beber no avião. Passavam aquelas aeromoças bonitas. E aí,
se não me engano, o Cláudio Adão virou e disse: “Essa loira é muito bonita,
você tem coragem de passar a mão na perna dela?” Não só peguei na perna, como
peguei nas nádegas dela. E aí foi um rebuliço. Falaram para o comandante e ele
disse que eu teria que me retratar porque a polícia já estava esperando e a
delegação do Flamengo seria toda presa quando chegasse a Madri. Zico, Júnior,
Claudio Adão, Paulo Cesar Carpegianni, Raul Plasmann vieram pedir para eu me
desculpar. Mas eu virei para eles e falei:
– Eu não vou
pedir desculpas. Sabe por quê? Semana passada eu fui preso em um prostíbulo lá
em Salvador. Ser preso em Madri vai ser muito chique.
–No fim eu
contornei a situação, pedi desculpas, o Flamengo desceu em Madri e voltamos com
o caneco porque fomos campeões do Ramón de Carranza. Também, com aquele time...
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