(Foto: reprodução do jornal Águas do Bitury) |
Agitação em Belo Jardim, no
Agreste pernambucano, num domingo de setembro de 1974, quando Garrincha vestiu
a camisa do Santa Cruz local. Já como ex-jogador, o famoso Mané vivia
divertindo os torcedores Brasil afora.
Como andava por estas
bandas, o presidente do tricolor belo-jardinense, Marconi Ferreira, que foi
promotor público em Santa Cruz do Capibaribe, pai do cantor Otto e do
preparador físico Guilherme Ferreira convenceu sua diretoria – Zé Palito,
Ismael Gouveia, Lula Lacerda, Manoel Caroço e Dr. Geraldo dos Passos – a levá-lo
para uma exibição no Estádio José de Souza Cavalcante.
Foi acertado um amistoso
contra o Comercial de Pesqueira. O jogo atraiu muita gente das cidades vizinhas.
O Santa Cruz venceu por 2 x 1, e Garrincha teve participação nos dois gols,
segundo o jornal Águas do Bitury. No
primeiro, “Garrincha centrou, Paulo Sarrafo, do Comercial, na ânsia de tirar a
bola da zona de perigo, fez gol contra. O juiz deu Viana.” O segundo, assinalado por
Zezinho, saiu depois de uma jogada pela direita do notável camisa 7. Quino marcou
para o Comercial.
O “homem das pernas tortas” levou 60 por cento da renda e
ainda ganhou um curió, presente do diretor da fábrica de doces Mariola, Hélio
Leite Cavalcante.
O time do Santa Cruz que
está na foto é: em pé – Ventão, Romão, Perneta, Edson, Gilberto, Adelmo,
Arlindo Guindaste e Mariano; agachados – Manoel Magro, Viana, Garrincha,
Zezinho e Penuca.
O mascote, na frente de Garrincha, é o hoje preparador físico
Guilherme Ferreira.
O treinador era Zezinho Mano.
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