Em pé, Zé Neto, Biu, Lúcio Mauro, Inaldo, Moisés e Mocinho; agachados, Maurício, Cleto, Jailson, Dilson, Josenildo e o técnico Batista (Foto: arquivo do Santa Cruz) |
O bordão “hexa é luxo” passou a ser uma marca registrada do Náutico,
depois da gloriosa conquista iniciada no Campeonato Pernambucano de 1963 e gloriosamente
encerrada em 1968.
O que nem todos sabem é que antes da façanha alvirrubra, o Santa Cruz já
tinha sido hexacampeão. Só que na categoria juvenil, por isso ninguém nem se lembra.
SONHO DE TODOS
Aconteceu em 1964, sob a batuta do técnico Batista, Aquela meninada, em
sua maioria, inclusive o treinador, já não está entre nós.
Um dos protagonistas da inesquecível conquista foi Ednaldo Tavares, o
lateral esquerdo Mocinho, que, no próximo sábado (30), completará 73 anos de
idade.
– A emoção do Hexa era o sonho de todos os jogadores juvenis do Santa Cruz, da época. Só para
lembrar, fomos hexacampeões invictos. Logo após ser hexa fui convidado para
jogar no Flamengo, mas o Santa deu entrada no meu contrato na FPF. Aí o Flamengo
desistiu * – conta Mocinho.
Quanto ao apelido, ele conta que, recém-nascido, uma menina foi vê-lo, dentro
do berço, tendo feito este comentário:
– Parece um mocinho. Ficou.
O ex-jogador lamenta o fato de muitos dos seus companheiros já terem
morrido.
– Mas há dois anos tive o prazer de encontrar Jailson e Josenildo, que ainda
estão por aí – arremata.
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O atleta juvenil assinava
um “contrato de gaveta”, que era registrado na Federação, quando o clube achasse necessário. Com isso, ele passava a
ser oficialmente profissional e ficava com o passe preso, sem liberdade de escolha,
ao contrário do que acontece hoje.
A lei Pelé acabou com clubes pequenos, agora os empresários está fechando o caxao.
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