A confraternização dos craques do passado



Ronaldo, Nivaldo, Rubens Salim, Lourival e Pedrinho: hora de homenagens (Divulgação)


Mais um Dia do Boleiro realizado em Pernambuco. Na 19ª edição do evento que todos os anos reúne ex-jogadores, a novidade foi o fato de o Sport ter voltado após uma longa ausência a ser o anfitrião. Apesar do calor insuportável, muitos ex-craques ainda se arriscaram a jogar no campo auxiliar, entre os quais Denô, ex-Sport e Náutico. Como sempre, os três times do Recife e o Central em ação. Na final, o Santa Cruz levou a taça ao derrotar o dono da casa. A banda Camelô se encarregou da parte musical, com o cantor Elias Ahur, ex-juvenil do Sport, dando recado.
– Fomos campeões uma vez pelo dente de leite, ganhando por 3 x 1, com Elias marcando os três gols – contou o goleiro Pimentinha, outro ex-jogador rubro-negro.

Zé do Carmo, Lenivaldo Aragão, Facó e Zito (Foto :Marcelo Aragão)

Algumas pessoas que nunca foram vistas noutros anos estavam por lá, como o antigo preparador físico Ivan Couto, que durante um bom tempo trabalhou no Íbis, e o também fisicultor – e técnico – João Ferreira.

Mais um que pintou na Ilha foi Serginho, que ainda jovem se apresentou na Ilha para tentar a vida como zagueiro. Logo, o técnico Batista, do juvenil, chegou à conclusão de que a vocação dele é para o gol. Estava com a razão.

Reencontro com Serginho. No balcão (D), Fernando Martins, (Foto: Marcelo Aragão)


Serginho seguiu, assim, os passos do irmão Lulinha, ambos nascidos em Surubim, no Agreste de Pernambuco. Lulinha surgiu na base do Náutico, chegou a defender o time principal em alguns jogos do Campeonato Pernambucano de 1969 – Lulinha; Wellington, Ivan Limeira, Fraga e Fernando; Nunes, Tico e Nilsinho; Eloi, Ramos e Lala - mas firmou-se no futebol cearense, no qual foi ídolo das torcidas do Fortaleza e do Ceará. Morreu há seis anos, Já Serginho, além de ter vestido a camisa leonina, defendeu Cenrral-PE, XV de Piracicaba e Ferroviária-SP e ASA-AL.

Com o cracão Chiquinho, secretário de Esportes de Olinda (Marcelo Aragão)


Entre as homenagens que sempre são feitas, uma tocou especialmente o sentimento da turma. Foi dirigida ao ex-jogador Moacir, do Central, que recentemente teve uma perna amputada. Mas Moacir estava lá, em cadeira de rodas, recebendo os aplausos dos boleiros, como velho parceiro dentro de campo, contra ou a favor.

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