PAULO MORAES
As sete letras mágicas uniram-se ao B
Da união de duas cores mágicas
Nasceu a força e a raça
Vermelho de luta
Branco de paz...
Quem olha não esquece jamais.
Salve, salve o Náutico de sete letras
mágicas. Mágicos os times que brilharam com as cores alvirrubras no passado.
Claro, claro que a passagem para a Série B foi magistral, mas sofrida. A
invasão da torcida ao gramado do querido estádio dos Aflitos foi emocionante.
União e cores mágicas (blogs ne 10 uol.com.br) |
Novos tempos, bons tempos também
daquele Náutico hexa, vice da Taça Brasil em 1967.Que timaço aquele. Perdeu
a final para o Palmeiras, por dois a zero, no dia 30 de dezembro no
Maracanã. Sei não, não sei se num campo enxuto a história seria outra. Choveu
muito naquele dia (acho que era uma sexta-feira). Quando saímos do hotel
em Copacabana, eu e Francisco José, para a cobertura do jogo para o Jornal do Commercio e Diário da Noite, achávamos que a partida
não iria rolar. Rolou e deu Palmeiras.
O time de hoje nem de longe se
compara àquele esquadrão fantástico de 1967. Mas valeu o acesso, que relembra
fatos de tantas glórias registradas nos tempos de Manoelzinho Caiçara, Lula, Ivanildo Souto da Cunha,
Gilberto Carvalho, Ivson, o outro Lula, o monstrinho, o genial Gena, o Rei
Salomão um volante de passadas elegantes, o sábio Ivan Brondi, os infernais
irmãos Nado e Bita, o não tão bom no pé, mas fenomenal na cabeça Nino, o
pequeno e grandioso Lala. Paro por aqui, mas foram tantos não é Kuki? Não é
Jorge Mendonça, Vasconcelos?
Náutico, bicampeão em 1951, com Ivanildo conduzindo a batuta dentro de campo (Arquivo pessoal) |
Vai em frente Náutico de sete letras
mágicas, do vermelho de luta, do branco de paz e de grandes vitórias, de
eternas vitórias.
Escrevi demais, agora vou dormir e
sonhar com vitórias imaginárias do meu Santa Cruz. O nosso dia de alegria
também vai chegar. Pelo menos nesta noite. Seja feliz, alvirrubro. Novas, novas
conquistas virão, com certeza!
Obs: só agora escrevi sobre a
nobre e nova façanha do Náutico. As letras não saíram antes por problemas
particulares. Segue a vida!
Time que começou o jogo da conquista do Hexa: em pé, Walter, Fernando Matias, Ivan Liimeira, Gena, Jardel e Toinho; agachados, Miruca, Ramos, Nino, Ivan e Lala |
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