EMPATE NAS QUARTAS PUXA PÊNALTIS
Uma possibilidade que certamente passa pela cabeça dos quatro técnicos envolvidos nos jogos dessa quarta-feira, 20, abrindo as quartas de final do Campeonato Pernambucano é a decisão pela cobrança de pênaltis. Isso acontecerá se houver empate nos 90 minutos, aumentando a dose de emoção e de sofrimento entre treinadores, jogadores e torcedores.
Uma possibilidade que certamente passa pela cabeça dos quatro técnicos envolvidos nos jogos dessa quarta-feira, 20, abrindo as quartas de final do Campeonato Pernambucano é a decisão pela cobrança de pênaltis. Isso acontecerá se houver empate nos 90 minutos, aumentando a dose de emoção e de sofrimento entre treinadores, jogadores e torcedores.
Náutico e Salgueiro certamente estarão mais à vontade. Ambos
jogarão em casa. Isso ajuda, mas não é definitivo. Nenhum dos dois pode achar
que a classificação às semifinais já está no papo. Trata-se de mata-mata, o que
exige muita cautela e ao mesmo tempo ofensividade. Não há segundo jogo,
portanto, quem vencer está lá, como dizia o saudoso Ivan Lima, quando a bola
chegava à rede.
O jogo dos Aflitos, reunindo Náutico e Vitória, está marcado
para 21h30 e será arbitrado por Diego Fernando Silva de Lima. Assistentes,
Clóvis Amaral e John Andson. Quarto árbitro, José Woshington Silva.
Para o jogo no Cornélio de Barros, às 19h, entre o Salgueiro e o
Central, estão escalados: Luiz Cláudio Sobral, árbitro; Ricardo Chianca e
Marcelino Castro, assistentes; Gleydson Leite, quarto árbitro.
SURPREENDEU
Foi uma surpresa a súbita
saída de Sebastião Rufino Filho do quadro de árbitros da federação Pernambucana
de Futebol. Ele, que estava em plena atividade, sequer esperou o encerramento
do atual Campeonato Pernambucano, que está entrando na sua fase final.
Sebastião Rufino Filho: saída inesperada |
AGRESSIVIDADE
Por falar em arbitragem,
causa espanto o tom agressivo com que os jogadores dirigem-se ao árbitro e seus
assistentes durante as partidas. Quando são advertidos ou expulsos ficam dando
uma de inocentes, alegando não saber o motivo da punição.
SERÁ?
A dispensa do técnico
Estevam Soares, às vésperas das quartas de final do Campeonato Pernambucano, dá
a impressão de que a diretoria do Central jogou a toalha. O time alvinegro tem
uma missão difícil em Salgueiro, mas ainda está na briga.
BOCÃO
Através de um aviso de
Willame Rocha, ex-jogador do América, estou sabendo da morte de Valdir Bocão,
também ex-defensor do clube alviverde. A última vez que o vi foi em 2014, na
festa do centenário do clube periquito. Valdir também jogou futsal.
QUINA
Causou um grande impacto a goleada
sofrida pelo Vitória das Tabocas na sua estreia no Campeonato Brasileiro
Feminino. A equipe vitoriense, mesmo atuando na Arena de Pernambuco, levou uma
surra do Internacional/RS pelo placar de 5 x 0. No fim de semana, o Vitória vai
encarar o Flamengo, na Gávea.
LEOAS
O torcedor pernambucano
espera agora um bom desempenho do Sport, no seu jogo desta quarta-feira, 20,
contra o São Francisco, da Bahia, no campo adversário. O danado é que o clube
da Ilha do Retiro desmontou seu time e teve que refazê-lo às pressas.
TIMBUZADA
As garotas alvirrubras estão
em plenos preparativos para sua estreia na Série A 2 do Brasileiro Feminino.
Jogarão na quinta-feira da próxima semana, 28 de março, contra o Cruzeiro do
Rio Grande do Norte. Jogo programado para os Aflitos, às 18h. São 36 equipes,
divididas em seis grupos. O Náutico faz parte do Grupo 3 e tem como
adversários, além do Cruzeiro/RN, Botafogo/PB, Lusaka/BA, Canindé/SE e UDA/AL.
RUA
DO JOGO DA BOLA
Oficialmente, o futebol só
chegou ao Brasil no ocaso do século XIX, mas aqui, acolá pipocam algumas dicas a
respeito de sua prática, bem antes, em alguma parte do País, embora de maneira
não organizada. No livro Memorial do Dia
Seguinte – A Revolução de 1817 em ´Documentos da Época, de Evaldo Costa,
Hildo Leal da Rosa e Débora Cavalcantes de Moura, há um indício de que a bola
já rolava em solo pernambucano naquela época.
Nas páginas 104/105 há a
reprodução de um documento de 24 de setembro de 1817, dirigido pelo governador
Carlos César Burlamack à Câmara de Olinda, solicitando providência “para alojar
as tropas que, vindas de Portugal, nas casas de alguns habitantes que devem ser
desalojados, cujos nomes são citados e referidas suas localizações.” Entre as
residências requisitadas para abrigar os soldados que vinham consolidar a
vitória do Reino sobre os revolucionários de Pernambuco, era citada uma
localizada na Rua do Jogo da Bola, na
Marim dos Caetés. Não se pode assegurar que nessa rua se jogava exatamente
futebol, mas que há uma evidência não resta a menor dúvida.
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