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Neste sábado (16), a bola rolará pela primeira vez no Campeonato
Brasileiro Feminino A-1 de 2019. Na fase inicial, 16 clubes estarão na briga
pelo título nacional em um único grupo - o certame sofreu algumas modificações.
Mais uma vez, o Sport e o Vitória das Tabocas, campeão e vice-campeão estaduais,
representam Pernambuco. O atual campeão brasileiro é o Corinthians.
Mas você conhece tudo sobre as equipes na disputa? Confira as principais
curiosidades dos times da elite feminina do Brasil, incluindo artilheiras,
melhores campanhas no Brasileiro... Veja abaixo!
Audax-SP
O clube paulista estreou na Série A-1 em 2017. Em sua primeira campanha,
o Audax avançou até as quartas de final, mas acabou sendo eliminado pelo Santos
- que posteriormente se tornaria o campeão daquele ano. Em 2018, as alvirrubras
de Osasco, na Grande São Paulo, não chegaram às quartas. Paola Villamizar foi a
artilheira do Audax na última temporada, mas deixou o clube.
Corinthians-SP
O atual campeão do
Brasileirão Feminino A-1 conquistou o título do ano passado invictamente. A
atacante Adriana Leal ficou em segundo lugar na artilharia da competição, com
14 gols nos 19 jogos disputados. Além de Adriana, Millene e Gabi Zanotti se
destacam. Em
2011,
Millene foi convocada para o Sul-Americano Sub-15, e no ano passado vestiu a
camisa da seleção na Copa América. A
meia, Gabi Zanotti, participou do Mundial Feminino e dos Jogos Pan-Americanos
em 2015.
A campanha das campeãs
rendeu, além da taça do campeonato, quatro troféus no Prêmio Brasileirão 2018.
Yasmin foi premiada como melhor lateral esquerda, Gabi Zanotti como melhor
atacante e Adriana como melhor meio-campista e craque da competição. Além
de Arthur Elias, que faturou o título de melhor técnico.
O Corinthians buscará o bicampeonato (Mauro Harita) |
Ferroviária-SP
Em 2014, as Guerreiras Grenás
levantaram a taça do Brasileirão Feminino após traçarem a melhor campanha do
clube, com a artilheira da competição, a meia Raquel Fernandes, que marcou 17
gols nos 14 jogos disputados pelo time de Araraquara. Vale lembrar que a
Ferroviária é a maior goleadora da história do Campeonato Brasileiro Feminino.
No ano do título, o campeão fez 16 a 1 no Pinheirense, do Pará, em um duelo da
segunda fase, na Arena da Fonte Luminosa, em Araraquara (SP).
Em 2018, a campanha da
Ferroviária levou as meninas até as semifinais do campeonato e o destaque foi
novamente, Raquel, que marcou seis gols. Ela defendeu o Brasil na Copa América
em 2018 e 2014. Já em 2015, vestiu a camisa amarela nos Jogos Pan-Americanos e no
Mundial Feminino. Em 2008, também defendeu o país no Mundial Sub-17.
Flamengo
Um dos times de maior
tradição no futebol feminino nacional, o Flamengo vai em busca do segundo
título de campeão, depois de ter levantado a taça em 2016.. Nos atuais moldes, em parceria com a
Marinha, a equipe carioca mantém uma equipe desde 2015. Uma das jogadoras de
destaque no rubro-negro carioca Dany Helena, artilheira do Brasileirão Feminino
2018 e com passagem pela Seleção Brasileira.
Foz Cataratas-PR
O Foz Cataratas chega
para a briga em 2019 após uma eliminação precoce na edição passada. Em 2018, o
clube caiu ainda na primeira fase da competição nacional, tendo ficado em
quinto lugar (de quatro vagas) do grupo 2. A equipe paranaense esteve presente
em todas as edições do Feminino A-1 - logo na estreia, em 2013, ficou com o
terceiro lugar, sua melhor campanha até os dias de hoje.
Internacional
O
Colorado, que entrou no campeonato após a desistência do Rio Preto-SP, é outro
estreante no Brasileiro Feminino A-1. As Gurias Coloradas somaram seis
vitórias, três empates e uma derrota no certame de 2018. O projeto da
modalidade no clube gaúcho foi retomado em 2017; no ano passado, as mulheres
coloradas ficaram com o vice-campeonato gaúcho. Com 22 gols em 2018, sendo seis
na Série A2, Daiane Moretti foi a artilheira do clube na temporada.
O Internacional "achou" a vaga para entrar na disputa |
Iranduba-AM
Um
dos principais clubes da modalidade no País, o Iranduba acumula 56 jogos
disputados ao longo de seis edições do Feminino A-1. O Hulk da Amazônia tem ao
todo 24 vitórias, 12 empates e 20 derrotas na competição. Com nomes como
Andressinha e Djenifer, o Iranduba perseguirá sua segunda conquista após ter
dado a volta olímpica em 2015. No ano passado avançou até a segunda fase do
Brasileirão, tendo sido eliminada pelo Rio Preto-SP. Já na Libertadores da
América, as amazonenses ficaram com a terceira colocação.
Kindermann-SC
O clube de
Caçador (SC) fez sua melhor campanha na Série A-1, em 2014, tendo sido superado
pela Ferroviária-SP. No ano seguinte, em 2015, o Kindermann conquistou seu
maior título ao levantar o troféu da Copa do Brasil. O clube
aurinegro acumula 54 jogos na elite do Feminino, com 26 vitórias, 11
empates e 17 derrotas. Na última campanha, em 2018, a equipe
catarinense foi eliminada pelo Flamengo na segunda fase; a artilheira do
Kindermann no ano foi Neném, com 18 gols marcados (16 no Brasileiro).
Minas Icesp-DF
Estreante na Série A-1,
o Minas Icesp chega para a disputa embalado: o clube do Distrito Federal
conseguiu a vaga na elite após garantir o título do Brasileiro A2 em 2018,
superando o Vitória da Bahia na final em disputa de pênaltis (triunfo por 4 a ).
Na segunda divisão acumula oito vitórias, três empates e uma derrota.
Ponte Preta-SP
A Ponte Preta, tradicional
time da cidade paulista de Campinas, ainda não conquistou um título do
Campeonato Brasileiro mas, este ano, o elenco está de cara nova. A
equipe reúne algumas jogadoras que faziam parte de um dos times mais vitoriosos
da modalidade feminina, que é o Juventude de Rio Preto – equipe de São José do
Rio Preto-SP. Em 2015, a equipe rio-pretense levou o título do Brasileiro
Feminino e no ano passado, chegou à final do campeonato. No Prêmio
Brasileirão 2018, a atacante Kerolin levou o troféu de revelação do campeonato.
A atleta, parte essencial da Ponte Preta-SP, também se destaca na Seleção
Brasileira Sub-20.
São Francisco-BA
O São Francisco
participou das seis edições do Campeonato Brasileiro Feminino e fez sua melhor
campanha em 2013, ano em que ficou em 6º lugar da disputa. A artilheira do time
foi a atacante Larissa Cheles, com quatro gols marcados. O São Francisco é da
cidade baiana de São Francisco do Conde.
São José-SP
O São José ainda não foi
campeão brasileiro feminino, mas já chegou perto. Em 2013, na primeira edição
da competição, e em 2015, a Águia do Vale foi até a final, mas não levou a
melhor nas disputas. Em 2015, o São José fez sua melhor campanha e teve a
atacante Chu, em segundo lugar na artilharia do Brasileiro A-1, com a marca de
13 gols em 11 jogos disputados. A atleta foi da Seleção Brasileira na Copa
América de 2014.
No ano passado, a
atacante Michele Carioca, artilheira do clube do Vale, marcou seis gols e se
destacou entre as meninas do time paulista.
Em 2019, a equipe do São
José conta com Poliana. A lateral direita estava com a seleção brasileira na
disputa da She Believes Cup e é campeã do Mundial e da Libertadores, com o São
José.
Santos-SP
Em 2017, o Santos levou
o título da série A-1 do Brasileirão e também fez a melhor campanha da história
da competição. Já no ano passado, sua jogadora Maurine levou o troféu de melhor
lateral direita, Tayla faturou o de melhor zagueira e Brena, de melhor volante.
O clube paulista terminou a disputa com o posto de melhor ataque, com 49 gols
nos 16 jogos, além de ter sido a equipe que mais aplicou goleadas. Entre as
artilheiras, Rosana, que já participou de 11 competições com a Seleção
Brasileira, ocupou o terceiro lugar, com 12 gols durante 15 jogos do
Brasileirão.
Sport-PE
A estreia na Série A1 do
Campeonato Brasileiro Feminino foi em 2014, e 2017, o rubro-negro pernambucano retornou
à elite da competição. No ano passado, a atacante Karla Beatriz, mais conhecida
como Bea, foi a artilheira do Leão da Ilha, com cinco gols. O Sport é o atual
campeão pernambucano.
Campeão pernambucano, o Sport espera brilhar (Anderson Freire SCR) |
Vitória-BA
Rebaixado em 2017 à
Série A2, o Vitória reencontra a elite do Brasileiro Feminino em 2019 após o
vice-campeonato da segunda divisão no ano passado. As leoas baianas no seu
Estado em 2016. No Brasileiro, a melhor campanha do Leão da Barra também foi em
2016, quando o time caiu na fase de grupos, tendo ficado com o quarto lugar no
grupo 3.
Vitória-PE
A Vitória das
Tabocas participou de todas as edições da Série A-1 do Campeonato Brasileiro
Feminino e está mais uma vez na disputa. O clube da cidade pernambucana de Vitória
de Santo Antão, fundado em 2008 ainda não alcançou as fases finais da Copa do
Brasil e só passou da primeira fase na edição de estreia, em 2013. Naquele ano,
a atacante Duda foi a artilheira do time, com seis gols nos sete jogos
disputados. Duda vestiu a amarelinha no Mundial de Sub-20 Feminino em 2014.
O Vitória pernambucano presente em todos os campeonatos (Divulgação) |
PRIMEIRA RODADA
Sábado, 16 de março
Minas Icesp/DF x
São José/SP, Ceilândia/DF, 16h
Ponte Preta/SP x
Corinthians/SP, Bálsamo/SP, 16h
Vitória/BA x
Audax/SP, Salvador/BA, 17h
Domingo, 17 de março
Santos/SP x Foz
do Iguaçu/PR, Itapira/SP, 15h
Kindermann/SC x
Ferroviária/SP, Caçador/SC, 16h
Irandiba/AM x
Flamengo/RJ, Manaus, 18h
Vitória/PE x
Internacional/RS, Arena de Pernambuco, São Lourenço da Mata/PE. 18h30
Quarta-feira, 20 de março
São Francisco/BA
x Sport/PE, São Francisco do Conde/BA, 15h
(Fonte: Assessoria de Imprensa da CBF)
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