Se não fosse a trave... Deve
estar lamentando, na ressaca da eliminação da Copa do Brasil, o atacante
Robinho, do Náutico. que carimbou o travessão de Anderson nos estertores do
clássico. Seria 1x0 para o Náutico e ponto final, acredita-se. Lamentos espalham-se
para todos os lados, por onde passa a timbuzada, contrastando com a doce
balbúrdia vocal que é feita pelos tricolores. Em crise financeira, tanto quanto
a vitória, os dois clubes ambicionavam o prêmio de R$ 1,45 milhão. Por causa do
liseu, a renda no Clássico das Emoções parecia ter mais valor do que o próprio
resultado. A ênfase dada a esse detalhe fez com que o Clássico das Emoções por
um momento se transformasse no Clássico do Milhão.
DESPREPARO
Empate de 1x1, como
aconteceu poucos dias atrás, quando o Clássico das Emoções terminou em 2x2. Só
que aquele jogo valia pela Copa do Nordeste e não era eliminatório. O dessa
quarta-feira, 20, terminou indo para os pênaltis e foi aí que o Náutico mostrou
seu despreparo. Quem podia chegar, chegando, estava fora de jogo. Falo de Jorge
Henrique e Wallace Pernambucano, que já tinham dado sua contribuição ao time e
que haviam se machucado.
FRIEZA
Ao iniciar a cobrança dos pênaltis
para o Náutico, o jovem Tharcysio, mandando a bola às nuvens, deu moral ao
Santa, que tinha feito 1x0, com Pipico, e deixou o Náutico acabrunhado. Com
frieza, a Cobra Coral nem precisou fechar a série, pois com quatro cobranças,
outra vez com a ajuda do Náutico (Luiz Henrique), fez a festa no Arruda, sua
casa. Agora, o Santinha aguarda o desfecho do duelo ABC x Moto Club para
conhecer o próximo adversário na batalha para pular outro obstáculo e botar
mais R$ 1,9 milhão na conta bancária.
JOGO
HISTÓRICO
Até eu fui procurado pela TV
oficial da Copa do Brasil para falar sobre o jogo. O pessoal não estava
interessado em saber para onde iria o dinheiro. O foco era o lado histórico do
encontro, porquanto, pela primeira vez Santa e Náutico enfrentavam-se pela Copa
do Brasil. Contei algumas curiosidades a respeito do Clássico das Emoções,
embora não seja um historiador, mas apenas um pesquisador bissexto e contador
de histórias.
AINDA
É TEMPO
Não pude abraçar meu amigo e
ex-companheiro de redação – Tabloide
Esportivo, Jornal do Commercio, O Estado de São Paulo e Placar – e atual
diretor do Arquivo Público, Evaldo Costa, pelo seu aniversário, nessa
quarta-feira, 20. Como naquele samba que diz “cheguei na última hora, mas
cheguei”, mando meu abraço a esse paraibano pernambucano.
COBRA
CORAL
Aproveito para parabenizar José
Neves Filho, o “presidente arretado” dos tricolores. Zé, ex-presidente do Santa
Cruz, toma posse nessa sexta-feira, 22, às 11h30, como secretário do Meio
Ambiente da prefeitura do Recife. A solenidade está marcada para o Jardim
Botânico, no Curado, ambiente muito apropriado, em se tratando de uma cobra
coral.
REI
MORTO...
A frase “rei morto, rei
posto” é antiga, mas nunca perde a atualidade. Milton Cruz já é passado, e agora
quem dá as cartas no comando técnico do Sport é o paulista de Piracicaba
Augusto Sérgio Ferreira, o popular Guto Ferreira (foto). É um nome conhecido,
porquanto já atuou no Nordeste, dirigindo as equipes do ABC, Bahia e
Corinthians Alagoano. Comandou também as equipes do Internacional, Chapecoense,
Figueirense, Portuguesa e Criciúma. Bagagem, o homem tem, mas o problema é que,
pelo menos em termos de Campeonato Pernambucano, já pegou o bonde andando.
ASTROGILDO
NERY
Um pesquisador cearense
precisou de dados sobre dois ex-jogadores pernambucanos, Caiçara e Astrogildo
Nery, os quais atuaram no futebol do Ceará, como treinadores. Por isso acionou
o médico, escritor, blogueiro e bom papo, ufa! Roberto Vieira, que me acionou.
Quanto a Caiçara, tirei de letra, mas sobre Astrogildo tive que recorrer à
Federação Pernambucana de Futebol. Fui muito bem atendido por Evaldo Mendes
Barros de Carvalho, superintendente executivo, administrativo e financeiro da
entidade.
Em questão de horas, as informações solicitadas chegavam ao meu e-mail, tendo sido imediatamente encaminhadas para o solicitante. Astrogildo foi jogador do América recifense, tendo ficado marcado por ter quebrado uma perna de Ademir, numa temporada do Vasco da Gama, no Recife. Morreu, jurando que o lance foi ocasional. Houve uma repercussão muito grande porque Ademir, revelado pelo Sport, era a estrela vascaína. Aqui, uma formação do América, com Astrogildo: Amauri; Galego e Seixas; Arnaldo, Capuco e Astrogildo; Zezinho, Julinho, Buarque, ivaldir e Oseas. Jogo nos Aflitos, em 31/08/1947contra o Santa Cruz. Astrogildo ainda foi treinador do Sport.
Em questão de horas, as informações solicitadas chegavam ao meu e-mail, tendo sido imediatamente encaminhadas para o solicitante. Astrogildo foi jogador do América recifense, tendo ficado marcado por ter quebrado uma perna de Ademir, numa temporada do Vasco da Gama, no Recife. Morreu, jurando que o lance foi ocasional. Houve uma repercussão muito grande porque Ademir, revelado pelo Sport, era a estrela vascaína. Aqui, uma formação do América, com Astrogildo: Amauri; Galego e Seixas; Arnaldo, Capuco e Astrogildo; Zezinho, Julinho, Buarque, ivaldir e Oseas. Jogo nos Aflitos, em 31/08/1947contra o Santa Cruz. Astrogildo ainda foi treinador do Sport.
Astrogildo foi meu treinador no Alecrim em 1973.
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