Osvaldo
Baliza foi bicampeão pernambucano pelo Sport em 1955/56. No primeiro ano, o
time leonino, dirigido pelo célebre Gentil Cardoso, quando o rubro-negro pernambucano
festejou ruidosamente seu cinquentenário, era este: Osvaldo; Bria e Pedro
Matos; Osvaldinho, Ely e Pinheirense; Traçaia, Naninho, Gringo, Soca e Geo. No bicampeonato,
com o argentino Dante Bianchi à frente da equipe, algumas poucas alterações. O
Leão passou a ter esta formação: Osvaldo, Bria e Djalma; Zé Maria, Mirim e
Pinheirense; Traçaia, Naninho, Gringo. Soca e Geo.
Osvaldo com o Sport na Europa, em 1956. Em pé: Osvaldo, Bria, Osmar, Zé Maria, Osvaldinho e Pinheirense, Traçaia, Naninho,, Gingo, Soca e Geo |
Osvaldo
Baliza havia brilhado no Botafogo, onde fora ídolo, tendo defendido também a
Seleção Brasileira. No clube da Estrela Solitária, em certa época, de 1943 a 1952, tinha na sua
reserva um rapaz muito rico, daquelas famílias ilustres de São Paulo, na metade
do século passado. Tratava-se de Ermelino Matarazzo, que vinha a ser filho do
poderoso conde Francesco Matarazzo, um italiano que enriqueceu no Brasil e que
passou a ser referência nacional, quando se falava em potência financeira. No
auge chegou a comandar um império com mais de 200 fábricas.
Dizem
que Ermelino Matarazzo tinha uma grande admiração pela maneira de Osvaldo jogar
e pelas defesas eletrizantes que ele fazia. E tome elogios ao goleiro
milionário ao colega, que, comparado com ele não passava de um simples ‘mortal’
:
– O
meu maior sonho era ser você, Baliza! – disse o ricaço certa vez ao
companheiro.
E
Osvaldo respondeu, com um pouco de ironia e muito humor:
– E o meu era ser filho do seu pai,
Ermelino...
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluir