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Ednaldo Rodrigues: cumprimentos pela reeleição (Reprodução) |
Quase R$ 400 mil por mês, este
o salário do presidente da CBF
De acordo com o bem informado colunista
Lauro Jardim, do jornal carioca O GLOBO, o presidente da CBF, Ednaldo
Rodrigues, que acaba de ser reeleito antecipadamente, por unanimidade, pelas
federações estaduais, e clubes das Séries A e B, para mais quatro anos no cargo,
de 2026 a 2030, recebe um salário bruto de R$ 383,6 mil mensais. Acrescentando-se
13º, o valor anual supera R$ 5 milhões.
Não existe qualquer irregularidade
quanto a essa remuneração, uma vez que o ordenado consta do estatuto da
entidade nacional. Os pagamentos são auditados e aprovados pelo Conselho Fiscal
da CBF.
Ednaldo, desde 2023 faz parte do
Conselho da Fifa. Conforme o balanço anual da entidade mundial, cada
conselheiro recebe 300 mil dólares ao ano (aproximadamente R$ 1,7 milhão).
DE JOGADOR AMADOR A CARTOLA-MOR
Ednaldo, baiano de Vitória da
Conquista, foi jogador amador na sua cidade, localizada a 518 quilômetros de
Salvador, a capital do Estado da Bahia.
Formado em Ciências
Contábeis em 1991 pela Faculdade Visconde de Cairu, de Salvador, onde igualmente
cursou Auditoria Financeira. É também diplomado em Gestão
Administrativa, este pela Fundação Getúlio Vargas.
A iniciação de Ednaldo no
mundo da cartolagem foi na Liga Conquistense de Desportes Terrestres. Ao se
mudar para a Capital, ocupou o cargo de diretor do Departamento do Interior
da Federação Bahiana de Futebol (FBF)
entre 1992 e 2000. Em seguida foi eleito para presidente da Federação Bahiana
de Futebol, e reeleito mais três vezes entre 2001 e 2018.
Trabalhou também como
vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF)
de 2018 até 2021.
Foi presidente interino da CBF
entre 2021 e 2022. Em 23 de março de 2022, Ednaldo Rodrigues elegeu-se
presidente da Confederação Brasileira de Futebol,
Após suspeitas de
irregularidades na sua eleição, foi deposto do cargo no dia 7 de dezembro de
2023. Pouco
menos de um mês depois, Ednaldo foi reconduzido ao cargo no dia 4 de janeiro de
2024, pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.
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