NO PÉ DA CONVERSA-Lenivaldo Aragão


 

Foto: Refael Ribeiro-CBF


ÍNDICE: 1) Una vergüenza monumental. 2) Vareio de bola. 3) Reação engnosa. 4) A provocação de Raphinha. 5) E tome cartão. 6) Dorival fica? 7º) Neymar em foco. 8º) Argentina chegou lá. 9º)  Últimos jogos do Brasil. 10º) Classificação.

 

 


UNA VERGÜENZA MONUMENTAL

Perder para a Argentina no Monumental de Nuñez poderla ser considerado um fato normal, não fossem a goleada de 4 a 1 e a inércia do Brasil. Os hermanos botaram os canarinhos na roda. Pareciam decididos a repetir o trágico 7 a 1 aplicado pela Alemanha na equipe amarelinha, na Copa do Mundo de 2014.

VAREIO DE BOLA

A verdade é que o Brasil foi desmoronado pela Argentina, tática e tecnicamente. O domínio deles caracterizou os primeiros movimentos da partida, com uma marcação precisa e passes na medida. E os brasileiros na roda, sem ver a cor da bola. Isso dava a ideia do que estava para acontecer.

REAÇÃO ENGANOSA

Ainda que tardiamente, um raio de esperança desceu sobre a cabeça do torcedor brasileiro, quando Matheus Cunha, aos 26, assinalou o que seria o chamado tento de honra do Brasil. Esta expressão, aliás, era ridicularizada pelo meu antigo chefe no DIARIO DE PERNAMBUCO Adonias de Moura, com a indagação “Já viu perdedor ter honra?” Porém, a reação que se esperava do Brasil entrou por uma perna de pinto e saiu por uma perna de pato, como diz o velho ditado, quando Mac Allister fez o terceiro aos 36, ainda no primeiro tempo. Giuliano Simeone, aos 26 do segundo, deu o golpe de misericórdia.

Foto: Rafael Ribeiro-CBF


A PROVOCAÇÃO DE RAPHINHA

Jogador experiente, o atacante Raphinha engoliu a corda de Romário ao dizer numa entrevista que os brasileiros partiriam para “a porrada”. Os argentinos levaram o desafio do atacante para o campo e houve troca de sopapos e empurrões. Quase surge uma briga generalizada.

E TOME CARTÃO

Por causa do clima de guerra criado desnecessariamente, o árbitro colombiano Andrés Rojas não poupou o cartão amarelo. Foram advertidos com a “tarjeta amarilla”: Tagliafico, Thiago Almada, De Paul, Otamendi e Enzo Fernández (Argentina) e Murilo,

Raphinha, André, Endrick e Leo Ortiz (Brasil).

DORIVAL FICA?

Começa a polêmica sobre se Dorival Junior permanece ou não no comando da Seleção. Se houver mudança, quem poderá substituí-lo? Um dos brasileiros encostados, como Luxemburgo e Felipão? Ou se trará Tite de volta? Quem sabe um estrangeiro, já que a maioria dos jogadores atua fora do Brasil? O problema é saber se daria certo uma mudança a essa altura.

NEYMAR EM FOCO

Acho que com Dorival ou com outro, não se pode desprezar Neymar, desde que ele se recupere  fisicamente. Agora, em Buenos Ayres, só Vinicius Jr, às vezes cercado por quatro argentinos, mostrava capacidade de entortar os adversários. E Neymar é bom nisso e nas finalizações, como é o atacante do Real Madrid.  

ARGENTINA CHEGOU LÁ

Haverá ainda quatro jornadas para o término das Eliminatórias. No fim da disputa, com turno e returno, as seis primeiras seleções classificadas irão para a Copa do Mundo de 2026; e a sétima disputará uma repescagem internacional. Vale salientar que a Argentina já assegurou sua presença. Agora são cinco vagas em jogo para a classificação direta.

ULTIMOS JOGOS DO BRASIL


5/6- Equador x Brasil


10/6-Brasil x Paraguai


4/9-Brasil x Chile


9/9-Bolívia x Brasil


CLASSIFICAÇÃO


1º) Argentina, 31


2º) Equador, 23


3º) Uruguai, 21


4º) Brasil, 21


5º) Paraguai, 21


6º) Colômbia, 20


7º) Venezuela, 15


8º) Bolívia, 14


9º) Peru, 10


10º) Chile 10

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