Bentancor, um dos maiores
ídolos da torcida leonina
Jornalistas Fernando Menezes
(E) e Lenivaldo Aragão, na foto, com o uruguaio Raul Higino BENTANCOR Ferraro,
um dos maiores símbolos do futebol do Sport Club do Recife em todos os tempos,
na sua última visita ao Recife após ter voltado para seu país.
Conversa num restaurante da
capital pernambucana. Um grupo de amigos, entre tantos que Bentancor deixou em
Pernambuco, resolveu lhe prestar uma homenagem. Raul, como era tratado pelos
mais íntimos, viajou de Montevideo ao Recife, com passagem e hospedagem pagas,
tendo Fortunato Russo Sobrinho-Nato se encarregado de fazê-lo vir participar de
um aniversário do desportista Amândio Fernandes, dirigente do Leão da Ilha do
Retiro, na época em que o ex-craque vestia a camisa leonina. O Gringo, como os
companheiros o tratavam, além do Sport, defendeu o Danubio e o Wanderers, de
Montevideo, a capital do Uruguai, onde nasceu.
Ao descalçar as chuteiras,
virou treinador, tendo sido o Sport o primeiro time que dirigiu. Outras equipes
que Bentancor comandou foram Central e América, em Pernambuco; Treze, na Paraíba;
Vitória e Galícia, na Bahia; Danubio, Bella Vista e Saprissa, no Uruguai. O
consagrado ídolo da torcida do Sport esteve à frente da seleção juvenil
uruguaia em várias competições, e treinou a equipe principal em uma
oportunidade. Bentancor morreu em 2012,
na sua terra, com a idade de 76 anos. Uma de suas filhas é pernambucana da
gema, tendo nascido em Olinda.
Na imprensa, ele era carinhosamente
tratado como “O Bigode que Joga”, numa referência ao cantor romântico cubano,
radicado no México, Bievenido Granda, chamado de “O Bigode que Canta”.
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