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Eles estão sempre se digladiando (Foto: Reprodução redes sociais) |
Marginais do futebol trancafiados
pela Polícia
LENIVALDO ARAGÃO
As últimas notícias no
ambiente futebolístico de Pernambuco são positivas quanto à atividade da
Polícia no combate ao permanente estado de beligerância protagonizado
pelo conluio de marginais em que criminosos transformaram cada uma das chamadas
torcidas organizadas. Proibidas de funcionar, essas agremiações mudam de nome e
de camisa, mas as arruaças são mantidas.
Isso faz-me lembrar o saudoso
narrador Antônio Menezes, dos tempos em que integrávamos a equipe esportiva da
Rádio Clube de Pernambuco. Em determinados momentos, Leão, seu apelido entre os
colegas, dado pelo criativo companheiro Vicente Lemos, era chegado a uma tirada
filosófica, usando a frase “mudam-se as pessoas, mas a situação é a mesma”. No
caso das tais aglomerações, os fora-da-lei são os mesmos, mudando, como já foi
dito, substituindo a denominação da malsinada aglomeração e o uniforme.
Conforme disse em entrevista
coletiva o delegado Raul Junges, titular da Delegacia de Polícia de Repressão à
Intolerância Esportiva (DPRIE), órgão da Secretaria de Defesa Social (SDS), um ‘magote’
(a expressão é minha) de delinquentes está em cana, sendo 12 da Torcida Jovem
do Leão (Sport) e nove da Explosão Inferno Coral (Santa Cruz). Há até um do
grupo que molestou sexualmente um chefe de torcida do Sport. Agora, se serão soltos são outros quinhentos.
Esses falsos torcedores
participaram de perigoso conflito antes do Clássico das Multidões, de 1º de
fevereiro, em que o Santa Cruz derrotou o Sport, no Arruda, por 1 x 0, pelo
Campeonato Pernambucano.
A Operação Contra Pista
encanou maledicentes em Jaboatão dos Guararapes, Vitória de Santo Antão,
Olinda, Ipojuca, Paulista, Igarassu e até em Fortaleza, capital do Ceará. No bojo
dos maus elementos capturados há até um dos agressores do ônibus que conduzia a
delegação do Fortaleza depois de um encontro com o Sport, na Arena, em 22 de fevereiro
de 2024.
Não pensem que a tarefa dos valorosos policiais terminou. O trabalho continua, pois ainda
há muito bandido espalhado por aí, querendo se passar por pessoa de bem. Celulares
apreendidos certamente ajudam ao Serviço de Inteligência É importante auxiliar os homens da lei a desempenharem sua
função. Para o bem do futebol e do verdadeiro torcedor!
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