A EXPLOSÃO DE CHICO


 



Clubes que Chico Explosão defendeu (Reprodução Natal-RN)

Por SERPA DE LORENZO-PB



(Lembrando o grande atacante Chico Explosão, que nos deixou nesse sábado, 07 /09/2024)

 


 

Ele nasceu na cidade de Pesqueira, interior do Estado de Pernambuco, em 4 de junho de 1954. Foi batizado  com o nome de Francisco Cararaciolo Ferreira de Siqueira, mas para o mundo da bola ele ficou conhecido como o atacante “CHICO EXPLOSÃO”.

A sua exitosa carreira de centroavante, e quando necessário de ponta esquerda, iniciou-se jogando nas categorias de base do Clube Náutico Capibaribe. Em 1973, foi convidado pelo treinador João Avelino para integrar a equipe profissional do clube. Em 1974, mesmo não sendo titular, contribuiu e foi campeão pernambucano pelo alvirrubro.

Ao solicitar aumento salarial e ser negado, Chico pediu para ser emprestado e foi parar no Bonsucesso Futebol Clube do estado do Rio de Janeiro, onde passou apenas um mês e voltou. Ao retornar, em 1975, foi emprestado ao Botafogo Futebol Clube, onde foi campeão paraibano, um dos artilheiros do campeonato adquirindo o apelido de Eexplosão, conferido por Geraldo Cavalcante, saudoso cronista esportivo da Rádio Tabajara. Daí em diante passou a ser o famoso CHICO EXPLOSÃO.

Ao terminar o seu empréstimo no alvinegro da estrela vermelha, em 1976, Chico Explosão retornou ao Clube Náutico Capibaribe e não encontrou espaço no plantel, resultando em um novo empréstimo, desta vez para o Campinense Clube da cidade de Campina Grande. Concluída a sua passagem pelo rubro-negro da famosa Serra da Borborema, ele retornou ao seu clube e dessa vez encontrou espaço no time montado pelo então treinador Waldemar Carabina.

No dia 17 de novembro de 1976, o Fluminense Futebol Clube, bicampeão carioca, dirigido pelo competente Mário Travaglini, possuía em seu plantel Renato, Rodrigues Neto, Edinho, Pintinho, Carlos Alberto Torres, Miguel, Doval, Gil e Rivelino e é derrotado por 3 x 1, em Recife, com três lindos e explosivos gols de Chico Explosão.

A imprensa escrita, falada e televisionada do país queria saber quem era aquele novo atacante, veloz, cirúrgico, explosivo e artilheiro que enriqueceu a audiência do programa gols da rodada do Fantástico. A revista Placar deu ênfase ao surgimento de mais um postulante a camisa nove da seleção canarinha.

Em 1978, ao lado de Manga, Pedro Rocha e tantos outros craques, Chico foi campeão paranaense vestindo a camisa do Coritiba Footbal Club, onde se destacou e foi jogar em Portugal, 1979. Em 1980 ele foi campeão pernambucano com a camisa do Sport Clube do Recife. Em 1981, fez uma excelente campanha no Fortaleza Esporte Clube, ao lado de Tiquinho e Mazolinha.

Também conquistou o título sergipano atuando pelo Club Sportivo Sergipe. Com a camisa do Paulistano Futebol Clube, equipe da região metropolitana do Recife, o nosso homenageado pendurou as suas famosas chuteiras.

Para nós, torcedores, cronistas e desportistas paraibanos, ficou a certeza de que o Sr. FRANCISCO CARACIOLO FERREIRA DE SIQUEIRA, o popular “CHICO EXPLOSÃO”, escreveu o seu nome, com tintas douradas e perpétuas na brilhante história do futebol paraibano.

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