O técnico Murilo Amazonas é o primeiro em pé, Pampa, o quarto, com o número 9, e José Rijo, o último. (Foto do livro Santa Cruz de Corpo e Alma)
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Antes de ganhar projeção
nacional e mundial, o pernambucano Pampa, astro do voleibol, falecido nesta
sexta-feira, 7-6-2024, em São Paulo, brilhou no Santa Cruz, clube do qual se
tornou torcedor. Seu início foi no Colégio Boa Viagem, no Recife, onde Murilo Amazonas,
um expert do vôlei, o descobriu. Pelo CBV tomou parte em competições estudantis.
Com o tempo, André Felippe Falbo
Ferreira teve seus arremates comparados ao coice de um cavalo da raça pampa.
Passou a ser chamado de Cavalo Pampa. Com o tempo, o cavalo “disparou”, ficando
o apelido Pampa.
Contratado pelo Santa, o
treinador Murilo Amazonas levou seu pupilo para reforçar o juvenil tricolor, categoria
em que Pampa foi campeão pernambucano em 1983. No ano seguinte, atuando pelo
time principal, ajudou o Santinha a se sagrar hexacampeão estadual. O clube era
presidido por Vanildo Ayres, e o dirigente José Rijo comandava o setor. Além de
Pampa, ajudaram a Cobra Coral levantar o troféu, no último ano do Hexa, Helinho,
Cola, Alexandre, Zé de Brito, Romildo, Pina e outros.
Do Santa Cruz, Pampa foi para
o Copagaz-MT, acompanhando Murilo, tendo sido campeão da Copa do Brasil em 1984.
De lá saiu para o Pirelli-SP com o qual levantou a taça do Brasileiro. Defendeu outras cores no País
e passou a correr mundo. Entre os clubes que defendeu destacam-se Lazio e
Napoli (ITA) e Nec/Osaka (JAP).
Em 1988 participou da Olimpíada
de Seul, quando foi eleito o melhor atacante da disputa. Em 1991 foi medalhista
de prata nos Jogos Pan-Americanos, pelo Brasil, e em 1992 veio a consagração
com o ouro olímpico em Barcelona-ESP.
O Santa Cruz homenageou Pampa,
numa de suas vindas ao Recife, entregando-lhe uma placa de prata numa
solenidade a que compareceram o presidente e o vice-presidente do Santa Cruz,
na época, Dirceu Menelau e Gildo Vilaça, e outros ex-comandantes do Mais
Querido.
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