Foto: Sport News Mundo-Reprodução |
UM GOL PARA NINGUÉM ESQUECER
Chabu, como se sabe é
denominada uma falha em fogos de artifício, que não detonam nem acendem ou que
estouram de forma imprevista, geralmente por trás. Isso se vê muito nos
festejos juninos.
Pois, em plena noite do dia dedicado
pela comunidade católica a São João, quando foguetes espocavam em todas as
partes do Brasil, principalmente no Nordeste, a Arena de Pernambuco foi palco
de um gol contra, que pode ser denominado de Gol Chabu.
O fato inusitado deixou
estarrecidos os 12.438 torcedores do Sport que esqueceram a festa popular para
prestigiar sua equipe no jogo contra o paulista Novorizontino, pela Série B do
Campeonato Brasileiro. Em quinto lugar, o Leão assumiria a liderança, com uma
vitória sobre o Tigre do Vale.
Mas deu chabu, e os planos do
bicampeão pernambucano explodiram ao contrário. Acabara de ser dada a saída de jogo, a bola
foi atrasada pelo zagueiro rubro-negro Alisson Cassiano para o goleiro Caíque
França, que não estava na barra. E
Alisson Cassiano não viu, pois seu toque na bola foi automático, depois de
receber uma devolução da pelota. O chute saiu certeiro e a bola se encaixou direitinho.
Aos 20 segundos, Novorizontino 1, Sport 0. De graça, para a equipe visitante.
O Sport ainda levou outro gol,
de pênalti, marcado por Fabrício Daniel. O Rubro-Negro conseguiu descontar, com
Fabrício Dominguez, mas não evitou a derrota por 2 x 1. Permanece onde estava e
vai procurar virar a folha sábado que vem, 29, às 17h, no Estádio Santa Cruz, em
Ribeirão Preto, contra o Botafogo-SP.
Os jogadores que vivenciaram o
Gol Chabu jamais vão esquecer o gol contra marcado de uma forma tão trágica.
Foram eles: SPORT: Caíque França, a grande vítima;
Roberto Rosales (Vini Farias), Alisson Cassiano (Dieguinho), Chico e Fabrício
Domínguez; Felipe, Pedro Vilhena (Tití Ortiz), Barletta e Lucas Lima; Zé
Roberto e Gustavo Coutinho (Riquelme). NOVORIZONTINO: Jordi; Luisão,
Patrick, Renato Palm, Rodrigo Soares (Dantas) e Reverson; Marlon, Geovane e
Paulo Vitor (Rafael Donato); Eduardo (Rodolfo) e Fabrício Daniel (Neto Pessoa).
Para completar, o técnico do Novorizontino é Eduardo Baptista, que
trabalhou no Sport ao lado de seu pai, Nelsinho Batista, e depois, de maneira
independente.
Outro detalhe é que sábado, no Estádio Santa Cruz, o bicampeão
pernambucano enfrentará um time com as mesmas cores do Santa, um dos seus dois tradicionais
adversários no futebol de Pernambuco, que hoje vê apenas a bola dos outros
rolar, pois a sua está murcha.
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