Felipinho salvou o Sport no fim do jogo (Reprodução Folha PE) |
O Santa Cruz esteve com a vitória
na mão. Ganhava por 1 x 0, o que lhe permitiria ir para a segunda semifinal
contra o Sport, sábado, 16, na Arena de Pernambuco, só precisando empatar para
garantir vaga na final do Campeonato Pernambucano.
Os 35.601 tricolores – o jogo foi de torcida única – espalhados pelo
Colosso do Arruda, festejavam
imensamente, a partir dos 44
minutos do primeiro tempo, quando a Cobra Coral mandou o favoritismo do Sport
às favas, com um gol de Lucas Siqueira, após uma combinação envolvendo Titi,
João Diogo, Pedro e o goleador.
Jogo nervoso e bem
movimentado, à altura da tradição do Clássico das Multidões, com sete cartões
amarelos e um vermelho – o promissor Pedro Lima, do Sport, aos 52 do segundo por
jogo violento após ter sido amarelado pela segunda vez.
Os 25 minutos de paralisação,
dos 19 aos 44 da segunda fase por ter havido um apagão no estádio, não foram
suficientes para fazer o ritmo de jogo cair. Gostei da partida. Em jogos de
caráter decisivo a raça, às vezes exagerada, prevalece à técnica. Na sequência
da partida, o Tricolor perdeu uma
preciosa chance para “matar” o jogo e teve que suportar as investidas do Sport,
fazendo faltas e cera técnica, o que
levou o árbitro Diego Fernando Silva de Lima a prorrogar a partida em oito minutos.
Aos 45, uma infração à frente da área, bem cobrada por Felipinho (falta) decretou
o empate. A decisão está aberta, e na Arena, só com presença da galera
rubro-negra, quem vencer leva. Novo empate provoca a indesejada cobrança de
pênaltis.
No estádio tudo em paz, apesar
da contrariedade do povão com o empate, porém há notícias de escaramuças entre
desordeiros rubro-negros e tricolores em pontos diferentes da capital
pernambucana.
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