Este ao meu lado, na foto, em
pleno Dia do Boleiro, no Cabo de Santo
Agostinho, é Betão, gaúcho de Pelotas, apaixonado pelo Recife, onde voltou a
morar após rodar pelo Brasil. Roberto Taylor dos Santos Moraes (o pai era fã do
artista de cinema americano Robert Taylor), surgiu no Internacional, tendo
defendido Sport, Santa Cruz, América-RJ, Guarani, Portuguesa de Desportos e
Santos.
O ex-lateral está inserido, com
muito orgulho na história do rubro-negro pernambucano, como um dos campeões
brasileiros de 1987, título conquistado juntamente com Flávio, Estevam Soares, Marco Antônio, Zé
Carlos Macaé, Rogério, Robertinho, Ribamar, Zico, Nando e Neco. Pelo Leão
foi campeão pernambucano em
1982 e 1988.
BETÃO E VILSON CAVALO
Uma coincidência é que Betão, foi
precedido em Pernambuco por Vilson Cavalo. Também lateral direito, só que, vindo
do Grêmio, o rival histórico do Inter de Betão, Vilson jogou pelo Leão e pelo Náutico e, igual ao pelotense, se radicou
definitivamente no Recife.
Betão chegou a vestir a camisa
amarelinha ao participar do tradicional Torneio de Toulon, em 1981, e em 1983,
numa excursão da Seleção Brasileira, comandada por Carlos Alberto Parreira a
Portugal, País de Gales, Suécia e Suíça. Participou de uma goleada por 4 x 0
sobre os portugueses e de um empate por 1 x 1 com o País de Gales.
A INDICAÇÃO DE NELINHO
Certa vez entrevistei no antigo
Hotel Quatro Rodas, em Olinda, para a revista Placar, Nelinho, o mineiro que
durante um bom tempo foi dono da lateral direita da Canarinha. Queria sua
indicação sobre quem poderia substituí-lo na equipe nacional. O ex-defensor do
Atlético e do Cruzeiro não titubeou:
– Esse lateral do Sport, Betão.
– Você o conhece bem – indaguei.
– E como conheço, pois eu
defendia o Grêmio, na época em que ele jogava pelo Internacional. É muito hábil
com a bola no pé, marca e finaliza – justificou-se o craque das Alterosas.
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