ANTÔNIO MATOS
Os
'medalhões', muitos já veteranos e procedentes de centros futebolísticos mais
desenvolvidos, passavam por Recife antes de chegar em Salvador. Lembro-me de
Pinguela, Eloy, Vassil, Agnaldo, Zingoni, dentre outros.
Quanto ao zagueiro de área Onça - Mário Felipe
Pedreira - foi emprestado pelo Fluminense de Feira, ao Sport em 1964,
juntamente com o goleiro Mundinho (pai de Júnior Baiano), e os atacantes
Renato e Neves, em razão de uma crise no futebol baiano, que interrompeu o
campeonato estadual.
Bengalinha (Jaime Viana), gente boa, era
servidor da Previdência Social e cunhado do ponta esquerda Joãozinho, que atuou
no Vitória, Ypiranga e Galícia.
Até bem pouco tempo imaginava que o goleiro
Jurandir 'cabeça de televisão', fosse alagoano, por ter vindo para o Bahia,
transferido do CSA.O excelente Detinho, apesar da impulsão, hoje, certamente,
não teria espaço no futebol como goleiro, diante da baixa estatura. Começou no
Ypiranga, destacou-se no Vitória e brilhou no Santa Cruz. Osório Villas-Boas,
ao lado de Rubão, foi um dos maiores dirigentes do futebol nordestino. 'Mão de
ferro', quando preciso, mas sempre gentil e atencioso com a mídia.
OBS.: Jurandir, goleiro que
quase leva o milésimo gol de Pelé, na Fonte Nova, em 1969, é pernambucano da sertaneja
Afogados da Ingazeira, mas desde garotinho mora em Caruaru, onde iniciou a
carreira defendendo o Central, ainda nos anos 50. Da Patativa se transferiu para o CSA-AL, indo
depois para o Bahia. Jurandir ainda defendeu outros clubes, tendo voltado a residir
na Capital do Agreste, a cidade que o tem como filho, e é sempre procurado pela
mídia.
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