Foto: Stock-Stock / reprodução
A polêmica surgida em torno da
proibição do uso de bebida alcoólica nos estádios da Copa, faz-me lembrar Sydney,
a bela cidade da Austrália, onde estive em 2000. Convidados pelo CPB (Comitê
Paralímpico Brasileiro), jornalistas de
vários Estados integraram a delegação nacional à Paralimpíada. Lá há muita
gente que se foi daqui para ganhar a vida. Aliás, a diversificação de
nacionalidades é uma característica do lugar. Assim, não foi difícil descobrir o restaurante
de uma mineira que fazia comida com o sabor da terra tupiniquim, sem esquecer o
costumeiro feijão. Uma turma que saiu para explorar o terreno teve uma
desagradável surpresa ao ser informada de que o estabelecimento não tinha
licença para servir a famosa água que passarinho não bebe. A autorização para
isso é cara, e a nossa patrícia não estava apta. “Mas não tem problema – disse-nos
ela –. Aqui junto tem um supermercado, vocês podem comprar a cerveja lá e trazer.
Servir dessa maneira eu posso, só não posso vender”. O ritual, é claro, passou
a ser cumprido antes das refeições à brasileira dos paus de cana “ausentes e saudosos”,
como dizia o alagoano pernambucanizado Aldemar Paiva no seu programa “Pernambuco,
Você é Meu!”
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