Wilson Seneme, o novo homem forte da arbitragem nacional

 

O ex-árbitro Wilson Seneme com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues (Divulgação CBF)

Novos rumos na arbitragem nacional, com a demissão nesta segunda-feira (25) pela CBF de dez integrantes da Comissão de Arbitragem, a começar por Sérgio Corrêa, responsável pelo VAR e um dos nomes mais antigos do setor, onde atuava havia 16 anos. A CBF publicou no seu site oficial esta nota:

A Confederação Brasileira de Futebol informa que, a partir desta data, não fazem mais parte dos quadros da Comissão de Arbitragem da CBF os profissionais Sérgio Corrêa (foi Presidente da Comissão de Arbitragem e Gerente do Projeto VAR), Marcos Marinho (foi Presidente da Comissão de Arbitragem e Chefe do Centro de Desenvolvimento da Arbitragem), Manoel Serapião (foi Ouvidor da Arbitragem e Diretor-Presidente da Escola Nacional de Arbitragem), Almir Mello, José Roberto Wright e Nilson Monção (foram Analistas do Centro de Desenvolvimento da Arbitragem), Cláudio Vinícius Cerdeira (ex-integrante da Comissão de Arbitragem), José Mocellin (ex-Coordenador Nacional da Instrução) e Érika Krauss (ex-secretária da Escola Nacional de Arbitragem), além da psicóloga Marta Magalhães.

As mudanças fazem parte do processo de reestruturação da Comissão de Arbitragem da CBF, cujo novo presidente, Wilson Seneme, tomou posse no último dia 7 de abril. A CBF agradece aos profissionais pelos serviços prestados, desejando êxito em seus próximos desafios.”

Vale lembrar que o paulista Wilson Seneme deixou há algum tempo a presidência da Comissão de Arbitragem da Conmebol, onde foi o responsável pela implantação do VAR.

Em entrevista ao Globo Esporte, Sérgio Corrêa afirmou:
– Entendo  e concordo que a arbitragem precisava da oxigenação. Claro que gostaria de continuar contribuindo, mas como fui presidente por quase uma década, compreendo, apoio e torcerei pelo projeto que gosto muito. (Seneme) Foi muito claro que o projeto até o momento foi bem elaborado, mas era necessário um passo adiante. Sai uma geração dos 60 anos e entra a dos 40, 50 anos.

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