MIRINDA VELOZ COMO UM TREM BALA

 


Foi esta a impressão que ficou da conversa sexta-feira (8) num almoço do desportista e engenheiro José Alexandre Mirinda Moreira, empresário no ramo da construção civil, com representantes da crônica esportiva. Em foco, sua pretensão de se eleger presidente da Federação Pernambucana de Futebol. Nada tem de pessoal contra Evandro Carvalho, o atual mandatário do Palácio dos Esportes Rubem Moreira. Porém, como ex-jogador do campo e do salão, ex-diretor do América, o clube da família Moreira, que frequenta desde os oito anos de idade, e ex-presidente do Santa Cruz, acha que o futebol pernambucano precisa de uma alavancada para sair do recesso em que mergulhou. O fato de a FPF não ter contado com um representante na final da Copa do Nordeste entre Fortaleza e Sport foi  por ele considerado um ponto falho.

Colocar a Federação mais perto do povo e dos clubes, principalmente os do Interior, que precisam de apoio, faz parte de seus planos.

Mirinda que está sempre anotando os principais assuntos em discussão, sabe que para ganhar essa queda de braço vai ter que trabalhar muito, o que já está fazendo, contando com um estafe disposto a se empenhar para que o objetivo seja alcançado.

– Esse encontro que estou tendo agora vai ser repetido em outras cidades, como Petrolina, Salgueiro, Caruaru etc., pois quero mostrar à imprensa o que planejo e ao mesmo tempo receber sugestões.

Ao mesmo tempo ele tem procurado manter contato com dirigentes, principalmente interioranos. Sabe que os tempos são outros, mas não entende que clubes como o Vera Cruz e o Sete de Setembro após terem sido rebaixados para a Série A 2 do Campeonato Pernambucano só voltem a jogar oficialmente daqui a um ano.

Dar mais amplitude ao futebol de base é um dos seus itens, com a realização de competições que saiam do simples paradigma dos campeonatos oficiais, embora estes não deixem de existir. Todavia, torneios abertos, com apoio empresarial e governamental, colocando em ação centenas de garotos fazem parte dos seus planos. Além disso há que se trabalhar para que o pernambucano mantenha a identidade com o futebol da terra.

 

 

 

   

 

 

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