Treze e Campinense em momento de união (Foto: Marcos Siqueira / Rádio CBN)
Domingo (13/3) empate por 0 x 0. Quarta-feira (16), vitória do Campinense sobre o Treze por 1 x 0. Antes do novo Clássico dos Maiorais pelo Campeonato Paraibano, jogadores dos dois tradicionais rivais de Campina Grande-PB posaram juntos. Era uma maneira de pedir paz aos torcedores da Raposa e do Galo após cenas de violência havidas três dias antes. Que nada! Como contou o Jornal da Paraíba, “uma verdadeira invasão de raposeiros à arquibancada geral do Ernani Sátiro foi registrada no decorrer da partida”.
As brigas, como acontece no Recife, espalharam-se pelas ruas, com trocas de pedradas. No estádio houve uma invasão de “torcedores organizados”, que fizeram voltar à cena o momento conhecido em Campina Grande como “a hora dos miseráveis”. Era uma prática comum em todo o Brasil, mas há muito tempo abolida. Faltando 20 ou 15 minutos para o jogo terminar, os portões eram abertos para que torcedores sem dinheiro pudessem ver o fim da partida.
No Amigão, os “miseráveis” forçaram a barra e fizeram a
invasão. E haja confusão. A Polícia Militar teve que usar spray de pimenta e
cassetete na tentativa de contê-los. Na realidade, a delinquência está tirando
a alegria do futebol brasileiro, do Oiapoque ao Chuí. Basta lembrar que um
grupo de marginais foi ao aeroporto, no Rio, na madrugada dessa quinta (17) para
agredir os jogadores após a eliminação do Fluminense da Libertadores pelo Olímpia do Paraguai.
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