Salomão não foi mais longe no futebol por causa da medicina
Em pé, Gernan, Zequinha, Salomão, Lula, Clóvis e Coronel; agachados, Nado, Bita, China, Ivan e Rinaldo (Foto: Terceiro Tempo) |
“Salomão chegou ao Náutico
um pouco antes de ter início o Pernambucano de 1962. O comando técnico do time
estava entregue ao argentino Alfredo Gonzalez, também recém-chegado aos Aflitos,
com quem Salomão iria se dar muito bem. Sua primeira partida com a camisa
alvirrubra não demorou. Tudo acontecia de repente com Salomão. Foi num amistoso
antes de começar o campeonato contra o Paulistano de sua Campina Grande, lá
mesmo em terras paraibanas. Vitória fácil do Náutico, 4 x 0 no placar. Festa
para Salomão. Dom Alfredo Gonzalez ficava sabendo com quem ia contar para o
campeonato. Salomão ia se acostumando com o convívio ao lado de quem ia jogar
de agora em diante.”
Esta é a abertura do capítulo
dedicado ao ex-craque Salomão, que além de ter sido ídolo no Náutico, defendeu
o Campinense, que o lançou profissionalmente, o Santos e o Vasco.
O médico Salomão Sales Couto
é um dos 11 craques, que fora do futebol tornaram-se médicos, e têm sua trajetória
dentro e fora das quatro linhas contadas por Lucídio José de Oliveira e Roberto
Vieira, também médicos, autores do livro “Seleção de Jaleco”. Este time
fabuloso começa com o goleiro Marcial e termina no atacante Tostão, passando
por Nariz, Gilson Saraiva, Salomão, Sócrates, Afonsinho, Pedro Amorim, Carvalho
Leite, Tiano e Mário de Castro.
Salomão foi um jogador extraordinário, pois além de ter todos os fundamentos, atuava com muita inteligência. A dupla que formou com o também Doutor, Ivan Brondi, foi um dos melhores meios de campo do futebol brasileiro de todos os tempos.
ResponderExcluirFora do campo, é um profissional da melhor qualidade, com comprometimento com a saúde de seus pacientes.
Pessoalmente, é um grande amigo.
Márcio Maia