Ataque do Palmeiras em 1965, com Ademar Pantera, Tupãzinho e Ademir da Guia, em pé e, agachados, Gildo e Rinaldo, ponteiros direito e esquerdo. Dupla pernambucana. Gildo, no Santa Cruz, onde começou, era Gildo II por causa do centroavante Gildo, saído, como ele, do juvenil. No Palmeiras virou Gildo Bala. Era muito veloz. Fez um gol no Vasco, no Torneio Rio-São Paulo, com 7 segundos de jogo. Nasceu em Ribeirão e morreu em São Paulo aos 79 anos, em 2/8/2019.
Rinaldo, nascido em Jurema, criou-se e vive em Carpina, onde começou no Santa Cruz local. Defendeu o Maravilhas, de Goiana, no antigo Campeonato das Usinas. A proximidade com a Paraíba levou-o para o Auto Esporte de João Pessoa e de lá para o Treze de Campina Grande, onde foi descoberto pelo Náutico. Meia armador, relutou para se transformar em ponta, como queria o técnico Alfredo Gonzalez. Terminou cedendo e deu certo, pois foi por aí que chegou à Seleção Brasileira, conforme previa o treinador argentino.
Sobre Gildo, uma curiosidade: antes do Palmeiras, o Fluminense quase o levou. O negócio pifou depois que o jogador descobriu que ganharia menos do que o Santinha lhe pagava.
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