A EMENDA PIOR DO QUE O SONETO
Em março de 1945, como campeão pernambucano, título, aliás, que conquistou no ano anterior pela última vez em sua história, o América foi convidado a realizar uma temporada em Salvador. Jogos no antigo campo da Graça, sempre com um grande público. Na estréia, no dia 11, o alviverde da Estrada do Arraial encarou o Galícia, time da colônia espanhola, vice-campeão da Boa Terra. O jogo foi bem disputado, tendo o América estreado com o pé direito, pois obteve a vitória, por 2 x 1, gols de Zezinho e Valdeque para os visitantes, e Pedrinho, contra, para os locais.
GALÍCIA – Nova; Heleno e
Caparicu; Alberto, Fala Baixinho e
Nouca; Curto, Fernando, Caçuá, Novinha e Isaltino.
AMÉRICA – Leça; Galego e
Lucas; Pedrinho, Capuco e Rubens; Zezinho, Julinho, Djalma, Valdeque e Oseas.
O Campeão do Centenário
voltou a campo dia 15. Novo triunfo,
agora por 3 x 1. Segundo o jornal pernambucano Folha da Manhã, “o goleiro Leça
deixou o público baiano estarrecido.”
No terceiro jogo na Boa
Terra (18/3), o Periquito teve à sua frente o Bahia, campeão baiano de 44. Os
pernambucanos não resistiram, e o Esquadrão de Aço levou a melhor por 3 x 0.
Veio a quarta partida, em 22
de março, contra o Vitória. O Leão da Barra surgiu como um adversário difícil
de ser batido, tendo o encontro terminado empatado sem abertura da contagem.
O América achou de pedir uma
revanche ao Bahia, procurando se vingar da derrota por 3 x 0. A emenda tornou-se pior do que o soneto. Nova
vitória do campeão baiano, agora pela contagem de 5 x 2, em 25 de março.
Comentários
Postar um comentário