Onze corações divididos entre o futebol e a medicina
Os autores Roberto Vieira e Lucídio Oliveira ladeando os jornalistas Claudemir Gomes e Lenivaldo Aragão na festa de lançamento/Foto; Divulgação |
Um técnico argentino
comandando a Seleção Brasileira? Nunca ouviu falar? Pois, acredite. Carlos
Salvador Bilardo, um dos mais expressivos treinadores do país do tango – e do
futebol – acaba de ser escolhido para o cargo. Escolha feita pela dupla Lucídio
José de Oliveira e Roberto Vieira, médicos, escritores e apaixonados por
futebol.
A dupla, que tem vários
livros publicados, individualmente ou em conjunto, revelando aos amantes do
chamado esporte bretão, personagens e fatos históricos de Pernambuco e de
outras partes do Brasil, acaba de lançar “Seleção de Jaleco”, de 164 páginas,
pela editora Livro Rápido, onde a obra pode ser encontrada.
Um trabalho de fôlego,
paciência e perspicácia, culminou com a escalação de 11 profissionais do
futebol nacional, que, paralelamente à sua atividade pelos gramados, como
jogadores, ou depois que descalçaram as chuteiras, em vez da bola passaram a
ter o estetoscópio como instrumento de labuta diária, num cenário em que, como
se fora um grito de gol, vibra-se com a preservação da vida.
Está aqui, a relação dos 11 doutores
da bola, além do catedrático Bilardo, indicados pela dupla Lucídio-Roberto:
Marcial-MG
Nariz-MG
Gilson Saraiva-PE
Salomão-PB
Sócrates-PA
Afonsinho-SP
Pedro Amorim-BA
Carvalho Leite-RJ
Mário de Castro-MG
Tostão-MG.
A maioria migrou do Estado
natal para outras plagas, em busca de cenários mais amplos para exibir sua arte
de jogar futebol e de um campo com um maior potencial de obtenção ou aperfeiçoamento
dos conhecimentos necessários na busca do cobiçado anel.
A trajetória de cada um
deles na corrida em busca da bola em pleno gramado ou no corredor do hospital
para atender uma urgência, é descrita por esta dupla de amantes do futebol e da
profissão.
Lançado no saguão do
Hospital de Olhos Santa Luzia, em Casa Forte, na noite de segunda-feira (6), o “Seleção
de Jaleco”, que tem prefácio do consagrado Tostão, um dos campeões do mundo em
1970, médico e articulista esportivo, homenageia ainda os médicos Newton Paes
Barreto, considerado o pai da medicina esportiva no Brasil, e Gilberto Cardoso,
morto em consequência de um mal súbito, em 1955, após uma conquista do Flamengo
no basquete, quando exercia a presidência do rubro-negro carioca.
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