O goleador Hulk arrasou em três dimensões (Foto: Pedro Souza-Atlético) |
Para usar um termo provindo das corridas de cavalos, o paraibano de Campina Grande Givanildo Vieira de Souza, consagrado no futebol como o atacante Hulk, obteve a tríplice coroa no futebol brasileiro, em 2021. Campeão mineiro pelo Atlético, ajudou o Galo Carijó a levantar seu segundo Brasileirão, 50 anos depois de o alvinegro de Minas Gerais ter conquistado a taça em 1971, na primeira edição do campeonato, quando tinha o desconchavado, mas goleador nato Dario, tão importante para o time, como foi agora o “Incrível Hulk.” Depois de desbravar as Alterosas e arrasar na Série A nacional, o Atlético fechou as cortinas – para lembrar o saudoso Ivan Lima –, levando para casa o belo troféu da Copa do Brasil 2021 após disputa contra seu homônimo do Paraná. Soma-se à monumental proeza mais um sucesso, certamente bafejado pelo sopro do vento que percorre o Planalto da Borborema, na vitoriosa caminhada desse consagrado atacante, que só agora está sendo reconhecido em seu país. Mas há um motivo para isso. Revelado pelo Vitória da Bahia, onde chegou com 12 anos de idade, Hulk fez carreira no exterior. De volta à Pátria, foi o primeiro jogador e tornar-se campeão e artilheiro ao mesmo tempo do Brasileirão e da Copa do Brasil na mesma temporada. Para mim, o jogador do ano no futebol brasileiro, que não pode ser desconsiderado por Tite, o técnico da Seleção.
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